(...)
“Vivemos num país onde mais de metade dos professores da rede pública de ensino fundamental ganha menos de 800 reais por mês.
Há décadas, nosso sistema educacional é sucateado pelo governo.
A pessoa que escolhe ser professor da rede pública sabe que vai receber um salário de fome.
Conheço uma professora que largou a escola pública para trabalhar de faxineira. Ganhava o dobro.
O Ministério da Educação tem um orçamento anual de 65 bilhões. Mas as obras de infra-estrutura para a Copa do Mundo e as Olimpíadas devem custar o dobro, 135 bilhões de reais.
Faz algum sentido?
Faz sentido destruir o sistema de ensino no país e depois reclamar que a escola precisa identificar possíveis assassinos?
Faz sentido deixar 17 milhões de armas espalhadas pelo país (8,5 milhões delas ilegais) e depois ficar chocado quando um vizinho mata o outro numa discussão?”
Do blog do André Barcinski
Um comentário:
Discordo do senhor André quanto ao final do texto. As armas de fogo não são o problema. O problema somos nós que continuamos os mesmos desde as cavernas. Lá matávamos com paus e pedras. Esqueçam as armas de fogo. Na Finlância 55% dos cidadõas tem armas de fogo e a posse é permitida à partir dos 15 anos. Reitero, o problema somos nós.
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