segunda-feira, 25 de abril de 2011

SOBRE RACISMO NO EXÉRCITO BRASILEIRO


“O historiador Fernando Rodrigues acaba de lançar, Indesejáveis, um livro no qual mostra que o exército brasileiro adotou medidas para impedir o ingresso de negros, judeus e muçulmanos nas suas fileiras.
Especialmente entre 1937 e 1945, durante o Estado Novo.
O ministro da Guerra, Eurico Gaspar Dutra, era um bronco racista.
Há quem prefira absolver o glorioso exército e estúpido Dutra com o tradicional: era os valores de época.
Valores de quem? Dos racistas.
Milhares de pessoas opunham-se ao racismo nesse tempo.
Milhões de pessoas lutaram contra o nazi-fascismo.
Tinha-se consciência do que era discriminação.
Não se pode absolver tão facilmente o passado com essa conversa fiada de "valores da época".
Em qualquer tempo, as vítimas do racismo souberam que eram vítimas e o que era racismo.
A história é sempre o presente lendo o passado.”
Juremir Machado  da Silva

2 comentários:

JORGE LOEFFLER .'. disse...

Devo reconhecer que as escolas de formação de oficias do Exército estão abertas a jovens negros. Por outro lado necessário reconhecer que não há, ao que eu saiba, nenhum General Negro. Quem souber de um que me informe. Faz muitos anos tive uma pendenga com um Major negro e ele mesmo me disse isso.

O Olho do Linceu disse...

..."a história é sempre o presente lendo o passado", he, he, he, he. Finalmente entendi o porquê da "Nostalgia das Ossadas", que acabou levando a Argentina onde hoje está, e que a esquerda procura relembrar no Brasil. Putz. Quando não se vê o futuro, socorre-se ao passado, e ficamos que nem milico, marcando o passo.