Martírio de Tiradentes, óleo sobre tela de Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo (1854 — 1916)
... “Os inconfidentes foram denunciados por Silvério dos Reis, um coronel que chegou a estar próximo do movimento, mas que preferiu trocar suas altas dívidas com a Coroa pela delação. Todos os componentes do grupo foram presos, incluindo Tiradentes.A partir daí, seguiu-se um longo processo, denominado devassa, que durou quase 3 anos. Denominou-se “Autos da Devassa da Inconfidência Mineira” o inquérito judicial que detalhou as responsabilidades dos inconfidentes contra as imposições da coroa portuguesa. Ele só terminou em 18 de abril de 1792, com a sentença dos réus, cuja leitura durou longas 18 horas...
Todos os 11 sentenciados foram condenados à morte na forca. Mas, como numa reviravolta de novela, em algumas horas chegou uma carta de clemência da Rainha Dona Maria I (conhecida, mais tarde como “A Louca”), transformando a pena de 10 deles em banimento do Brasil, com exceção de Tiradentes, que foi enforcado na manhã de 21 de abril de 1792.
Sua cabeça foi cortada e exposta na praça principal de Vila Rica. Seu corpo foi esquartejado, sendo cada parte exibida em locais diferentes da região, a fim de que todos se lembrassem do que poderia acontecer com quem enfrentasse a autoridade da Coroa.”
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