DO MEU BLOQUINHO

                                                                 photo by Frederico Sehn

. no ultimo sábado o lajeadense empatou. agora precisa vencer o passo fundo se quiser ser o  campeão do interior. nessa nossa cidade o futebol virou elite. sem ônibus para levar os torcedores até o campo em cruzeiro do sul, resta uma torcida morna. alias, nem os tambores empurram o time. 

.bacana o cartão da univale. a gente sempre gosta de um carinho. domingo foi o dia do jornalista. data criada pela  associação brasileira de imprensa em homenagem a giovanni battista libero badaró, médico e jornalista assassinado no dia 22 de novembro de 1830, em são paulo, por inimigos políticos. dizem que houve um movimento popular em função da sua morte, o que teria levado a abdicação de  d. pedro primeiro no dia sete de abril de 1831 em favor do seu filho de apenas cinco anos, d. pedrinho de alcântara.  foi preciso mais cem anos depois desse fato, em 1931, para surgir a data e nos homenagear. não sei não. acabo de ler uma biografia de d. pedro e não vi nada sobre isso. nada mesmo. a verdade é que nossa classe não é muito unida. na batalha constante para dar um furo, apurar a notícia antes dos outros, muitas vezes o coleguismo resvala para as bifurcações éticas das salas de redações. talvez por isso que temos duas datas: 29 de janeiro, dizem que para homenagear o jornalista e abolicionista josé do patrocínio, falecido neste dia em 1905. penso que temos duas  datas para ter o que discutir nas mesas de bar quando nos encontramos. porque jornalista que se preza adora buteco e fonte fidedigna. enfim, a todos os jornalistas, diplomados ou não, que estão aí na batalha, meu saravá! e por falar em terreiro, a zero hora de domingo fez uma avaliação da sua cobertura sobre o movimento dos estudantes que foram contra o aumento das passagens em porto alegre. sim, um mea-culpa de vez em quando é bom.