photo by Caco Konzen
Um sapinho de 3,5 centímetros, descoberto há nove anos por pesquisadores
da Univates, morando às margens do
Rio Forqueta, no Perau de Janeiro, a 19 quilômetros do centro de Arvorezinha,
está atrapalhando as obras da Cooperativa Energia Desenvolvimento Rural de
Fontoura Xavier, que tenta instalar uma pequena central hidrelétrica no local.
O sapo-de-barriga-vermelha, espécie endêmica, que não existe em nenhum
outro lugar do mundo, é uma espécie pequena e muito sensível. “Qualquer alteração na
água, na floresta e no ambiente pode levar à extinção” –diz o professor do
curso de Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Márcio
Borges Martins.
A Zero Hora, em seu editorial, pensa que uma usina não pode parar por
causa de um sapinho. Os leitores se manifestaramcontra e ZH publicou.
2 comentários:
Interessante a observação de um dos leitores de ZH sobre o que ocorre em Tramandaí. Parece que ele desconhece que o mesmo ocorre em sua Capão da Canoa. Em 2000 quando decidimos viver no litoral Capão limitava prédios a quatro pavimentos. Logo depois foram para doze e hoje se ouve falar que irão para 20 ou 30. E isto é fácil, pois os detentores de cargos eletivos tem bolsos muito sensíveis.
Outro sapo entravou por alguns anos o túnel na BR-101 que diminuiu em 12 quilômetros a distância entre Osório e Torres.
Ora são sapinhos e ora são outras as razões que buscam retardar a produção de energia limpa. Adotemos logo a energia nuclear e por certo nenhum desses cidadãos que não nos podem garantir a vida eterna de sapinhos irá protestar.
Entendo importante sim a preocupação com assuntos ambientais, mas energia gera empregos e leva alimento à mesa dos mais necessitados. Isto é incontestável. O ideal deve ser conciliar os interesses diversos ou não?
O busilis da questão está em como alcançar tal.
Já tinha feito minhas as palavras aí do cidadão. Não é o sapo que ameaça algo. Ele é que é ameaçado !
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