“Um absurdo que registrei ontem na rua João Lino Braun (bairro Boa União, Estrela) ao lado de onde minha filha reside. Quando estacionei o carro senti um mal estar, pois percebi a ausência de uma árvore frondosa.
Para compensar foram plantadas outras quatro.
Mas não aceito tal derrubada, ou como digo, o "roubo da sombra".
Se havia raízes que comprometiam a casa, fossem as mesmas cortadas. Se prejudicavam a pavimentação do passeio que fosse esta refeita. Ou será que um balde de cimento, dois de brita e três de areia tem mais valor? A estupidez está tomando conta da espécie humana. Onde vamos parar?"
Jorge Loeffler
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
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Um comentário:
Lady Laura sou um preservacionista nato. Nascido em 1994, em Porto Alegre, filho de pai imigrante e mãe brasileira, recebi uma educação que foge aos padrões de nossa sociedade, embora meus pais fossem trabalhadores humildes. Ingressei na Polícia em 1965 onde fiz carreira e finalmente logrei minha aposentadoria em 1993. Sou do tempo em que não havia os vasos sanitários que ainda são chamados de patentes, pois quando de sua chegada, algo inovador, seu nome exato não era conhecido, mas neles havia a inscrição “patent” seguida de um número. É naquele tempo havia o cubo que não descrevo tal sua rudeza e primariedade.
As pessoas, mesmo as mais esclarecidas quando vêem dinheiro à sua frente se comportam como chinas em puteiro de beira de estrada (aos que não sabem explico: são aquelas casas às margens de rodovias onde há uma ou mais lâmpadas incandescentes na cor vermelha) e esquecem tudo aquilo que lhes foi transmitido pela família e pela escola ainda que esta tenha sido de nível superior.
Com a graça de Deus ainda há os casos raros que se constituem em exceção, já que não há regras sem as mesmas. Confesso que conheço poucas pessoas que se enquadram dente as exceções.
Aqui no litoral (Xangri-Lá) ano passado o prefeitinho, com dinheiro da União “construiu” o que ele, do alto de sua sabedoria que não admite seja questionada e quando o questionam corre ao Foro e lá o infiel ou infiéis passa(m) a responder mais um processo crime, como disse construiu algo que denominou de “calçadão” e lá foram plantadas uma palmeirinhas, destas coisas inúteis que não geram sombra.
Depois de ser malhado por mim, não só no meu site como em outro da região no qual assino coluna, retirou as mesmas e plantou árvores de verdade. Nosso litoral é de uma pobreza intelectual de dar dó.
Criei uma expressão para definir a limitação de nossos residentes que é “miopia intelectual” isto por que o campo de visão da grande maioria não vai além da ponta do nariz.
Vegetação e árvores em especial são fator de equilíbrio das temperaturas, pois retém água no solo, além de gerar sombra.
Já faz uns bons anos, havia as tais casuarinas (exóticas, assim como o é eucalipto) em toda extensão da avenida principal de Cidreira. Um canteiro central foi implantado e sobre ele bancos, mas árvores que é bom nem pensar.
Volto a afirmar que essas pobres criaturas ignoram que onde inexiste vegetação as temperaturas são, durante o dia excessivamente altas e à noite muito abaixo do zero grau. Isto explica as variações enormes de temperatura nos desertos, mas aqui desconhecem o que seja isto.
Finalizando, árvores são vida, pois além da minha tão apreciada sombra, produzem frutos que servem como alimento e de seu tronco se retira a madeira necessária à construção de embarcações, móveis, utensílios diversos, casas, e igualmente a lenha com a qual se produz o fogo necessário à cocção dos alimentos.
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