"ESSE GURI,
SE NÃO GANHAR A VIDA COM ESSES DESENHOS,
VAI MORRER DE FOME!!! "
(Dizia o pai de Santiago!)
"Santiago nasceu em 1950, quando esfriava a guerra quente e esquentava a guerra fria, na cidade de Santiago, interior do Rio Grande do Sul.
Foi batizado Neltair Abreu, nome que ainda usa para ir ao cartório.
Começou desenhando nas lajes da calçada, para onde corre o perigo de voltar devido à crise editorial do país.
Na escola caricaturou colegas, professores e políticos locais, e entao tomou conhecimento dos riscos da profissão do traço.
Na escola caricaturou colegas, professores e políticos locais, e entao tomou conhecimento dos riscos da profissão do traço.
Em 1970 emigrou para Porto Alegre, trabalhando como desenhista técnico na indústria.
Ingressou na Faculdade de Arquietura, onde ganhou o apelido de "Santiago", que terminou adotando como pseudônimo nos jornais estudantis, fugindo assim da censura política e do
"Neltair".
"Neltair".
Em 1975 ingressou como profissional e manteve uma charge editorial durante nove anos no jornal Folha da Tarde até o seu fechamento, o qual ocorreu não pelo salário que ganhava.
Colaborou ainda para a Folha da Manha, Correio do Povo, Coojornal, Pasquim e mais recentemente para o Estado de São Paulo.
Ganhou dez vezes o prêmio ARI da Associaçâo Rio-Grandense de Imprensa para a melhor charge editorial.
No Salão de Piracicaba foi premiado cinco vezes, até ser escolhido "Presidente de Honra" em 1991.
No Salão de Piracicaba foi premiado cinco vezes, até ser escolhido "Presidente de Honra" em 1991.
Em 1988 a agência de notícias "Sofia Press", da Bulgária, Ihe concedeu o primeiro lugar no concurso pacifista "Guerra à Guerra". 0 prêmio foi entregue em cerimônia na cidade de Varna, litoral do Mar Negro, onde sobreviveu à sopa de iogurte e aos discursos em búlgaro.
Arrebatou prêmios médios em quatro ocasiões no Concurso Anual de Cartuns do jornal japonês Yomiuri Shimbun, e em 1989, no dia em que completava 11 anos de casado, foi informado da conquista do cobiçado "Grand Prix", o prêmio máximo de 11 mil dólares.
Arrebatou prêmios médios em quatro ocasiões no Concurso Anual de Cartuns do jornal japonês Yomiuri Shimbun, e em 1989, no dia em que completava 11 anos de casado, foi informado da conquista do cobiçado "Grand Prix", o prêmio máximo de 11 mil dólares.
Era a edição número 11 no concurso do jornal que se orgulha da tiragem de 11 milhôes
de exemplares. Recebeu o prêmio em Tóquio no ano de 1990. Pelo calendário chinês, ano do cavalo, que é o número 11 no jogo do bicho.
de exemplares. Recebeu o prêmio em Tóquio no ano de 1990. Pelo calendário chinês, ano do cavalo, que é o número 11 no jogo do bicho.
Apesar de tudo, nunca jogou no 11, nem no cavalo e muito menos aposta nos 11 titulares da Seleção Brasileira.
Ciscou ainda alguns troféus em salões do Canadá, Alemanha e Turquia.
Possui alguns originais no acervo permanente do Museu da Caricatura de Basiléia, Suíça, embora preferisse um acervo de notas verdes numa conta numerada.
Vive e trabalha como cartunista free-lancer em Porto Alegre com a sua esposa Olga, os filhos Bernardo e Cátia, mais a cachorra Luna, branca como a própria."
* Infelizmente, Santiago não tem blog, nem flick... Ficamos sem o "Visite: "
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