sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

FAZ DE CONTA AMBIENTAL

A fiscal ambiental e bióloga Ana Julia da Secretaria de Meio Ambiente de Lajeado ligou ontem para dar um retorno sobre minha denúncia do ato de vandalismo no bairro Americano: constataram que foi derrubado um flamboyant e três palmeiras reais de mais de 30 anos para construir um prédio de 9 andares no pequeno terreno da esquina Duque com Expedicionários.

Os vândalos foram apenas advertidos e devem estar rindo até agora.
Se fossem nativas, a Legislação aplicaria uma multa de 300 reais para cada árvore derrubada. Como não é, somente uma advertência. Reincidindo no vandalismo, a Secretaria do Meio Ambiente aplica uma multa. Valor a ser estudado.


O que é 300 reais para um construtor? Uma porta no prédio?

Muito obrigada pela atenção do Meio Ambiente e desculpe o incômodo.


7 comentários:

Anônimo disse...

Oi! Laura, o problema não é a Secretaria do Meio-Ambiente, ou a fiscal. O problema é a lei que o pessoal tem de seguir! Se a sociedade estivesse interessada nesses e em outro problemas da cidade, certamente teríamos milhares de pessoas discutindo cada nova alteração do plano-diretor, pois é lá que está o problema.

Mas o que se vê? Nada!

Enquanto ficarmos nessa pasmaceira, escrevendo blogs, se indignando na mesa de um bar ou "resolvendo os problemas" do Brasil durante o churrasco do domingo, sem tomar nenhuma atitude prática, as coisas permancerão como estão.

Triste, mas real!

Abraços
Beto

Anônimo disse...

daí já se percebe o caráter e seriedade do empreendedor! nem sequer pediu autorização para a retirada das árvores, total falta de respeito e honestidade. mas é óbvio, com uma legilação branda dessas, o melhor mesmo é derrubar e depois pagar uma multinha. enquanto nossas leis continuarem frouxas vai valer mais apena pagar o preço do que agir corretamente.

geheimnis disse...

300 pila?
ahahahahhahahahhhahah
corta tdo fora, vende a lenha, paga a multa e ainda sobra grana.

O Olho do Linceu disse...

a poucos metros dali, fincklaram em cima da calçada, um poste de energia e outro para a lombada eletrônica. Vale a pena ver o que sobrou de calçada. Parei, pensei e deduzi: com a desculpa de maior segurança, mas na verdade em prol de arrecadação, as mamães com os carrinhos de bebê terão de passar pela rua.

heinz disse...

calçada é pra pedestre, e nem fica bem pra uma cidade próspera como lajeado ficar dando atenção pra via em que carrão não passa, afinal, 'pobre é que vai a pé'

Anônimo disse...

particularmente eu até nem sou tão contra a construção de predios, pois é sonho de muita gente morar mais perto do centro e tal, mas deveria haver um limite deles por quadra e o terreno deveria ter condições de abriga-los sobrando espaço para a entrada de sol em todos os lados, sem muitos andares e compativel com as vias do local. aquele terreno ali é simplismente incompativel com qualquer tipo de prédio, vai ficar grudado nas divisas.

Anônimo disse...

Infelizmente a legislação não dá suporte para uma punição mais severa, tanto o Código Municipal do Meio Ambiente quanto o Código Florestal Estadual e o Decreto 6.514, só tratam de supressão de árvores nativas, sem normativas específicas sobre espécies exóticas.