Ao meu lado, enquanto aguardava o início da apresentação, o oboísta mineiro Rômulo Chemeli se distraía com os contos “O Homem de Fevereiro à Março”, de Rubem Fonseca. Fiquei pensando que um músico clássico se diferencia dos outros mortais. Talvez o seu tálamo seja mais poderoso.
E talvez só o músico clássico consiga unir o subjetivo, o subconsciente, ao objetivo, ao consciente. A Ciência à Arte. Tenho quase erteza de que são pessoas mais inspiradas...... e inspiradoras, como o contrabaixista estrelense Walter Schinke, que lembra um galã de Hollywood, conforme os suspiros das repentistas admiradoras de música clássica, do lado de fora da igreja.
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