quinta-feira, 7 de abril de 2011

PRAÇA JOÃO ZART SOBRINHO

 Pracinha do Americano: duas funcionárias da Prefeitura para limpar o local  aproveitam a tarde linda para tomar chimarrão.
A quadra sempre suja de brita, o gramado crescendo, as caixas de areia sem areia.
Depois das cinco horas, as crianças e suas mães ficam sem banheiro – reclama uma delas.

Olho ao redor: seis prédios estão sendo construídos. Deve encher de vida, de crianças. As mães vêm de outros bairros porque é impossível freqüentar a praça da Matriz tomada por bebuns e craqueiros – dizem.

Criei meus filhos nesta pracinha. Sempre os mesmos problemas. Inclusive as tabelas de basquete. Inclusive a depredação.

De noite é freqüentada pelos amantes.
De dia, as “tias” recolhem as camisinhas, as garrafas de cerveja.

Por que não cercam com grades como as praças no exterior? – pergunta uma outra mãe.
Porque precisam asfaltar, instalar sinaleiras e pardais, promover foguetório para espantar passarinho e pleitear junto a Fifa uma boquinha...




9 comentários:

Lucas Fontoura disse...

sou bem contra cerca em praças. não sei em qual país do exterior as praças são cercadas. poderia me dizer onde?

Anônimo disse...

Quantas verdades...

MANEZINHO disse...

O que for estritamente público, não tem o menor interesse pro particular nesta cidade. E ainda se dizem desenvolvidos por aqui!
Enquanto isso, lá na civilização, empresas de fato, e não esgotos particulares de socar $, seguem adotando locais públicos como praças, canteiros, etc !
Isso pra não falar do total desdém da prefeitura com esta praça aí citada! E como bem disseste, cercada por caça níqueis imobiliários !
Essa cidade é a bancarrota da civilização!

JORGE LOEFFLER .'. disse...

Considerando que há horário para as necessidades fisiológicas e ainda não há instrumento que nos permita regular nossas funções fisiológicas por certo alguém sabedor disto e desempregado vai faturar uns pilas vendendo penicos plásticos nessa praça. Aqui em nossa praça central e a única que têm sanitários, desde que coloquei no blog as fotos mostrando o estado deplorável em que o mesmo se encontrava o inútil do prefeitinho trancou o mesmo com grades e cadeado. Aqui estamos piores do que Florianópolis onde necessário pagar para usar sanitários que cobram entre 0,50 e 1,00 aos necessitados. Entrei num deles vez que o diurético fazia efeito e confesso que me arrependi. Se soubesse teria urinado numa das árvores da praça. Os mictórios estavam entupidos e completamente cheios. O fedor era nauseante. Os administradores públicos em nosso país, especialmente prefeitos têm o que dentro da calota craniana: cérebro ou merda?

serjao disse...

provavelmente nenhum dos dois. Devem os ter deixado nos banheiros de suas pracas por ai.

Anônimo disse...

a pessoa que mais cuida dessa pracinha e que criou seus filhos ali, junto com a turma do bairro é a "tia Lilian", muitos Natais e Páscoas ela esteve lá tentando dar vida à pracinha para receber as crianças. Esta Professora merece um reconhecimento especial. Sugiro a esta blogueira para entrevistá-la. A sua casa fica bem em frente e quase foi engolida pela construção ao lado, que foi outra novela. Ela tem muitas histórias para contar, inclusive sobre o apoio (ou falta de) do "poder público".

Anônimo disse...

As vezes quem reclama é que usa e acaba deixando suas coisinhas para trás. Deixei de frequentar praças e o Parque dos Dick pois o que mais se vê são cachorros puxando seus donos e donas. E os gramados são uma fedentina só, resultado da urina e o do cocô desses animais.

Anônimo disse...

se vierem com um projeto de colocar grades nas praças de lajeado, tenho certeza de que muitos irão reclamar.
certeza absoluta.
afinal, nunca tá bom.

Anônimo disse...

Pra quem mora na cidade é um local de lazer, mas não é para se sentir o dono da praça. O pessoal que frequenta poderia ajudar. Não basta reclamar. Quanto a praça em questão, passei muito por alí na década de 70, pois morava no São Cristóvão(Piraí, como diziam)e vinha pro centro a pé. Não vejo muita diferença entre hoje e aquela época. Falta talvez uma caprichada no visual. Quem sabe não chama mais gente pra lá.