sexta-feira, 19 de agosto de 2011

RESSACA VERDE




Em Berlim, a dica é o Kater Holzig com deckes voltados para o rio Spree.
Filas eternas e enormes e poucos banheiros. Três bares, bebidas baratas, restaurante e lugares ao ar livre, duas pistas de dança, arquibancadas de madeira ao ar livre e cabines privadas para você fazer o que bem entender longe dos olhares do público, tudo instalado numa imensa fábrica de sabão desativada às margens do rio.
Abre as portas na sexta-feira e só fecha na segunda e pelo tamanho e pela duração da fila, nem é preciso dizer que, em apenas dois meses, o lugar já é um sucesso.

Lembrou do Rio Taquari?
Eu também.

3 comentários:

Anônimo disse...

ué?! não vão criticar os aterros? e o corredor ecológico inexistente? e a invasão de apps? ahh esqueci, na europa tudo é chique.

Elacy Maria Togni disse...

Alguém vai ter que me explicar uma coisa, senão tudo que apreendi nas minhas aulas de moral e cívica estava errado, ou quem sabe mudou e eu estou desatualizada. Pelo que eu sei ruas, calçadas e praças são bens públicos, portando são de todos e a responsabilidade é de todos. Se tem uma árvore plantada na calçada, portanto não tem um dono todos somos donos. Se foi emitido um laudo serio (não feito por alguém que foi pago pelo proprietário do imóvel para dizer que a árvore está condenada). Se a árvore não põem a vida de ninguém em risco como alguém pode processar a Prefeitura, se esta não autoriza o corte, por se tratar de um bem púbico que em última instância e de sua responsabilidade. A maioria das leis que tratam sobre preservação do meio ambiente foram feitas por meia dúzia de pessoas pensando em tirar vantagens e a outra meia dúzia de abobados para garantir também alguma coisa concordaram. Laura me desculpa estou volta e meia me metendo a onde não sou chamada, mas como estamos cada dia mais doentes por falta de um meio ambiente equilibrado e tu da voz para as pessoas, não posso deixar de falar. Obrigada elacy
P.S. Quem é o anônimo idiota ai de cima.

Jones Fiegenbaum disse...

O local, como dito na reportagem, era uma fábrica de sabão desativada. Portanto o local foi "reocupado", não foi criado prejuízo ambiental novo, não foi um aterro novo, um lote em mata, é a reutilização do espaço. Anônimo, deves se informar antes!