sábado, 31 de março de 2012

DO FEICIBUKI...

3 comentários:

serjao disse...

Em realidade, 48 anos!Dizem que nunca e tarde para que justica seja feita. No caso brasileiro, apos todo este tempo, qualquer militar na epoca, em alguma posicao de comando, hoje ja deve estar embaixo da terra ou tao velho que nem seu nome mais ele lembra.Medici, Geisel e etcs...auf viedersen!Mas se ainda ha alguns por ai, vale a pena o gasto? As almas dos torturados estao em paz, mas as de seus decendentes talvez nao. Mas e importante nao esquecer que, na epoca, paises como o Brasil e demais terceiros mundos eram apenas pecas de um jogo de xadrez entre o Urso Sovietico e a Aguia do Tio Sam. E neste jogo de influencias, a Aguia bateu o Urso, no caso brasileiro.Nenhum milico de terceiro mundo daria um golpe desses sem respaldo de um deles, (ou seus cupinxas).De maneiras que, se tiver-mos que apontar o dedo contra alguem , talvez o alvo esteja fora do Pais!Mas no final, hoje, brasileiros possuem a opcao de pedir uma Stolischnaya ou um Jack Daniels, on the rocks ou purinho...e a vida continua!(Observacoes baseadas meramente em conhecimento geral, sem muita aprofundacao!)

Laura Peixoto disse...

“Eram nossos jovens patriotas clamando pela abertura dos arquivos militares, exigindo com seu jeito sem modos, sem luvas de pelica nem punhos de renda e sem vosmecê, que o Brasil tenha a dignidade de dar às famílias dos torturados e mortos ao menos a satisfação de saberem como, de que forma, onde e por quem foram trucidados, torturados e mortos seus entes amados. Pelo menos isso. Não é pedir muito, será que é?

Quando vemos, hoje, crianças brasileiras que somem, se evaporam e jamais são recuperadas, crianças que inspiram folhetins e novelas, como a que esta semana entrou no ar, vendidas num lixão e escravizadas, nós sabemos que elas jamais serão encontradas, pois nunca serão procuradas. Pois o jogo é esse. É esta a nossa tradição. Semente plantada lá atrás, desde 1964 - e ainda há quem queira comemorar a data! A semente da impunidade, do esquecimento, do pouco caso com a vida humana neste país.

E nossos quixotinhos destemidos e desaforados ali diante do prédio do Clube Militar. "Assassino!", "assassino!", "torturador!", gritava o garotinho louro de cabelos longos anelados e óculos de aro redondo, a quem eu dava uns 16 anos, seguido pela menina de cabelos castanhos e diadema, e mais outra e mais outro, num coro que logo virava um estrondo de vozes, um trovão. Era mais um militar de cabeça branca e terno ajustado na silhueta, magra sempre, que tentava abrir passagem naquele corredor humano enfurecido e era recebido com gritos e desacatos. Uma recepção com raiva, rancor, fúria, ressentimento. Até cuspe eu vi, no ombro de um terno príncipe de Gales.” – Hildegard Angel – jornalista, irmã de Stuart Angel Jones, preso, torturado, morto e dado como desaparecido político brasileiro.

Na íntegra: http://brasilmostraatuacara.blogspot.com.br/

Antônimo disse...

...eu autorizei as universidades a ter seus campos avançados, cortei este Brasil com novas estradas, protegi o trabalhador com o FGTS, e no INSS o cidadão passou a ser atendido com dignidade...