Ontem, encarei a fila quilométrica e torrei quase três horas ao sol, para ver o espetáculo tecnológico The Wall, de Roger Waters. Valeu cada putamerda de indignação pelo atraso na abertura dos portões.
Na fila, escutava os comentários “pensei que nunca veria esse show....”. Eu também.
Olhaííí gente conhecida
encarando a fila
Estrela e Lajeado...
Lajeado!
João Pedro e Josi
Procurei Sergio Knipoff e Marta, Tina e Calofa,
Maio e Carla, Deco Kieling...
mas já não achei mais ninguém.
O show começou com fogos, sonzeira,
coração bateu forte...
um avião explodiu no "In the flesh"
e todas as imagens dos assassinos de guerra,
e suas vítimas foram lembradas no
muro-telão que ia de ponta a ponta do
estádio do Beira Rio.
"Another Brick in the Wall" - com a participação de um coral de crianças – e "Mother" foi de arrepiar a nuca. Galera uivava, eu chorava , a câmera caía e foi o que deu para registrar. Duas horas recompensadas das dores no pés, sol ardente e tempo de espera.
Mais? Leiam por aí na globosfera.
3 comentários:
Os "velhos" roqueiros se recusam a se entregar, continuam na estrada, para o nosso beneficio, deparados como somos com uma tremenda "lambuza" que os novos "astros" nos atiram na cara.A mediocridade da musica atual me deixa de cara!Nada de mal com os novos "idolos" de hoje, mas ,igualmente, nada de muito bom para quem se criou com os ritmos e letras das decadas de 60 ate final dos 70's. Os estadios lotados para shows como "The wall" demonstram isso. Bob Dylan anda por ai de novo e pro final de ano Marillion tambem dara uma gira pelas Americas
,com Portinho incluido na lista. Beleza pura. Ahhhh se eu pudesse....(mas eles vem pra ca tambem).Excellent!!!
Que feio Laura.
Estava no show e ouvi muito bem o apelo da produçao pedindo que as fotografias fossem tiradas sem o uso do flash, para não comprometer os efeitos visuais. Percebo que vc foi uma das tantas que nao souberam respeitar tal apelo. Logo vc que preza tanto a valorizaçao da arte... Esperava mais... Mas fazer o que... É mais fácil digitar no conforto do lar do que exercer a cidadania não é mesmo?
Concordo com o Fábio, ficar escondido atras do muro (leia-se monitor) criticando, pregando ou tentando criar opiniões, sem olhar para si próprio e suas ações dá nisso.
Tear down the wall Laura
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