Na BR 386, um pouco alem de Marques de Souza, antes de “subir” para Progresso, antes do pedágio. Chegamos até a Escola Estadual Henrique Geiss para um bate-papo com os alunos que participam de um projeto de turismo receptivo na região, qualificando-os profissionalmente. Leva o apoio do Cipae G8, prefeitura de Marques de Souza e Amturvales.
Desaguei angústias represadas. Pelamord’us valorizem e se orgulhem do que vocês ainda têm: verde, rio, paralelepípedos e história.
Levei de arrasto meu amigo Flavio, recém chegado da Espanha, para dar credibilidade as minhas palavras: “Por lá as charmosas cidadezinhas turísticas são como Tamanduá. E se não fosse o turismo estariam mais quebradas do que já estão com o governo atual.”
Sim, existe um tipo de turista que valoriza e que procura justamente esse diferencial: ar puro, natureza e passado.
É um tipo de turismo inteligente que cresce cada vez mais no mundo. Busca um reencontro com a simplicidade do interior, com a redescoberta de antigos valores, uma oportunidade para vivenciar outra rotina, abandonar a armadura das convenções. Querem voltar para casa com uma bagagem de sensações e não com malas de rodinhas abarrotadas de futilidades e marcas. Também chamam de turismo sustentável.
Ou melhor, turismo ético. Sem agressões ao meio ambiente.
São turistas desinteressados em edifícios, asfalto e consumo. Isso eles encontram em suas próprias cidades.
Não sei se os alunos botaram fé na minha sinceridade, mas queria que eles confiassem que existe outro tipo de turismo na agenda de muitos.
Pessoas atrás do precioso silêncio e do ar puro, de belas trilhas, de prédios bem conservados contando a história daqueles que chegaram antes e ralaram para manter a dignidade e a sobrevivência; de comidinhas típicas e gostosas, um artesanato original e pessoas hospitaleiras. Sendo que na Europa, muitos estão transformando suas casas em pequenos albergues que oferecem quarto, banheiro e café da manhã.
Pessoas atrás do precioso silêncio e do ar puro, de belas trilhas, de prédios bem conservados contando a história daqueles que chegaram antes e ralaram para manter a dignidade e a sobrevivência; de comidinhas típicas e gostosas, um artesanato original e pessoas hospitaleiras. Sendo que na Europa, muitos estão transformando suas casas em pequenos albergues que oferecem quarto, banheiro e café da manhã.
O Vale do Taquari é tão exuberante e há vários lugares como Tamanduá.
É preciso apenas proteger e restaurar o que foi construído com tanto sacrifício por aqueles que escolheram aqui disseminar a sua descendência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário