Acabei de voltar das bandas de Marques de Souza... Paradinha estratégica em Marques de Souza para esperar pelo colega Alicio de Assunção, na radio Integração FM.
Enquanto isso uma caminhadinha pelo cemitério, onde os mortos tem um belo horizonte pela frente.
A pracinha, com aparelhos de ginática ao ar livre, mesinha de xadrez. Muito cedo para atrair as pessoas. Mas a manhã convida.
Chegamos em Tamanduá, na Escola Estadual Henrique Geiss. À convite de Alicio e direção, justo hoje no Dia do Turista, o ambientalista Flavio Renner e eu batemos um papo sobre a importância da preservação histórica e ambiental de Tamanduá.
Não agüentei: vocês acham que os turistas querem ver asfalto, lojas e prédios quando saem das cidades deles? Isso eles tem onde moram.
Esse tipo de turista, que cresce no mundo todo, quer ver a beleza da natureza, a história preservada, quer uma comidinha gostosa e típica, um artesanato criativo, querem hospitalidade. E os que vêm para cá querem principalmente ar puro, qualidade de vida e matar a saudade de quando tudo isso existia e eles em nome do progresso burro acabaram nas suas cidades.
É preciso dizer que a galera de Tamanduá está participando de um projeto que os prepara para um turismo receptivo, que inclui rotas e roteiros na região, despertando o interesse deles para uma qualificação cada vez mais profissional.
Dia 1º de julho tem mais uma edição do projeto Caminhos da Colônia. Quero participar. Quero dormir sábado para domingo em Tamanduá.
Não tem pousada – lembraram.
Falei então do Hospitality Club - http://www.hospitalityclub.org/ - onde as pessoas emprestam uma cama ou um sofá para o turista. O objetivo é botar os viajantes em contacto com as pessoas da cidade visitada, oportunizando conhecer outras culturas e assim aumentar o entendimento intercultural e fortalecer a paz no planeta.
Essa pode ser a nova tendência de Tamanduá, enquanto alguém não abre uma pousada simples e aconchegante com vista para aquela natureza ainda preservada.
Acho que já motivei. Aguardo contato.
Enquanto isso, a diretora Liane Werle e Alício com mil ideias para curtir o moinho do seu Renivo Kerber, que aparece nessa foto. Passava distraído com sua carroça, com o amigo e a gente nhac - botou ele na roda turística - esse eempreendimento que mais cresce no planeta. E que já começa a surtir efeito em Tamanduá também. Querem apostar?
Um comentário:
As caminhas organizadas pelo Alício, Ricardo, e turma são imperdíveis, os almoços são 10 os companheiros de jornada 100, e o conjunto todo 1.000, na última a Família Degasperi não mediu esforços e nos receberam sem igual, somente falto quando vem visita aqui, já estou triste, acho que na próxima não poderei ir por este motivo. Um abraço Laura.elacy
P.S. já fizeram um pedaço de asfalto, até em Tamanduá ao invés de calçamento.
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