Enquanto aguardava a minha hora com o excelente quiropraxista Mazuel Rabaiolli, descobri uma reportagem bacana sobre economia sustentável. A revista era bem velha, mas o tema tão de encontro ao Rio+20.
Leontino Balbo Júnior, 51, do Grupo Balbo, é dono de 14 mil hectares de cana-de-açúcar orgânica e é a maior cultura do gênero no mundo.
Leontino conseguiu provar que um negócio aliado ao meio ambiente dá lucro. Sua plantação é um exemplo raro de uma agricultura que combate o aquecimento global por retirar 30 mil toneladas de gás carbônico por ano.
O açúcar orgânico Native produzido por Leontino detém 95% do mercado brasileiro e 30% do mercado global e está nos supermercados de 67 países. Isso é possível porque a Native baniu as queimadas e os fertilizantes químicos.
A empresa está na lista dos 29 negócios inspiradores para a nova Economia Verde, segundo a ONU.
Nos canaviais da Native vivem 340 espécies animais, 45 delas próximas da extinção. Acionista e diretor da maior produtora de açúcar orgânico do mundo, Leontino, preserva a fauna ancorado numa agricultura totalmente avessa a herbicidas, pesticidas e fertilizantes:
"A fertilidade vem das folhas que caem da cana, protegendo e alimentando o solo, e da existência controlada de microrganismos, animais e plantas", diz.
Gente do mundo inteiro quer ver de perto o modelo de produção que colocou a Native na lista dos 29 negócios considerados inspiradores para a nova Economia Verde, segundo a Organização das Nações Unidas.
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