“Ontem foi a
inauguração oficial da 54 Feira do Livro de Porto Alegre, a saber, a maior feira em céu aberto das américas. Mas nem tudo foram rosas,
pelo menos na cerimônia de abertura. Tive vontade de vomitar, e explico o por quê. Além de gafes, digamos, amadoras, como o cantor na interpretação do hino Nacional - Gelson Oliveira - que, além de ler, pulou um verso inteiro, (é aceitável que um cantor profissional (?)...
(...) Só para se ter uma idéia: o sujeito do protocolo apresentou, sem exageros, o ex-governador presente (Olívio Dutra - a quem ele chamou de governador), os deputados, o ex-patrono (Antônio Hohlfeldt, a quem surpreendentemente aplaudi de pé por seu discurso veemente contra os absurdos dos burocratas e politiqueiros de plantão, que estão prejudicando a feira), o merecidamente eleito patrono Charles Kiefer (que emocionou a todos com um breve relato de sua história), os secretários da Cultura do município (Sérgius Gonzaga - com um discurso que me fez sair das arquibancadas), e do estado (Mônica Leal - que, creiam, levou uma turminha para aplaudi-la quando seu nome fosse citado), o Suassuna, ovacionado com muito merecimento, presidentes de autarquias, ofice-boy de não sei quem e mais um monte de gente que absolutamente não tem nada a ver com cultura, e deixou de fora a Lya Luft, uma das mais prestigiadas escritoras brasileiras, que se fazia presente...”
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* Vimos essa infindável citações de otoridades na inauguração do novo prédio da Brigada Militar.
Aqui NINGUÉM foi esquecido.Ou foi?
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
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2 comentários:
é uma coisa doutro mundo.
muito legal
Típico texto que tirou as palavras da minha boca.
La-mentável.
:(
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