quarta-feira, 14 de abril de 2010

PRECONCEITO SEXUAL NA ESCOLA

Jornal O Informativo traz hoje uma reportagem do colega Carlos Vogt sobre preconceito contra os gays.

Na matéria, um casal de namoradas, de 17 e 14 anos, estudantes da 8ª série, flagradas nos corredores da escola de mãos dadas e trocando “selinhos”.

A direção se manifestou, o professor tirou sarro e todo estúpido preconceito veio à tona.

A coisa engrossou, quando a direção da escola exigiu a transferência de uma das alunas para outra sala, alegando número superior de alunos por turma e quando acusou as alunas de fazer sexo no banheiro feminino.

“A acusação veio acompanhada de uma série de fotos de flagrantes que a direção disse ter em seu poder, mas que jamais chegaram a público ou aos olhos das próprias alunas. “Essas fotos nunca existiram, mas foi um golpe baixo para nos intimidar”, conta uma delas que chamou o pai para que tomasse conhecimento da situação.

De acordo com ela, a atitude teria surpreendido a diretora que, até então, imaginava que a família da garota desconhecesse sua opção sexual. “Minha namorada frequentava minha casa e conhecia meus pais. Como disse, sou transparente e não tenho o que esconder”.

“Mesmo na presença do pai, nenhuma fotografia foi mostrada, o que aumentou as suspeitas da estudante de que elas jamais existiram. “Se houvesse alguma foto, com certeza não seria de sexo, pois jamais faríamos isso na escola. Se íamos ao banheiro juntas é porque somos meninas, e meninas têm esse costume, e não seria diferente por sermos lésbicas.”


O PROFE BABACÃO
Por incrível que pareça, comentário feito por um professor do turno da noite, concursado há mais de 20 anos: “Machorra não devia estar na escola, não devia estudar.”

Nas empresas, assédio moral é crime previsto em lei desde 2002. E nas escolas?

Ta na hora dos educadores se reciclarem, urgentemente!


Inclusive para saber como lidar com parentes do maior traficante do estado...
Antes que aconteça uma tragédia em sala de aula.



Atualizando às 10h17m: Colegio Estadual Castelo Branco...

12 comentários:

Anônimo disse...

O professor é um babaca mesmo..
Além de babaca é tôsco , sem senso e ignorante por não ter cabeça boa e categoria para lidar com uma questão dessas na escola..
Aliás hj em dia qualquer palhaço vai na faculdade e descola canudo prá se dependurar no estado e dar aulas..Circo 100% a coisa da educação no país todo...
Por isso os jovens são esses tolos que vemos por aí , pais e professores idiotas = JOVENS IMBECIS..


No entanto deve-se considerar que essas duas meninas podiam exercer suas tendências e opções sexuais e de comportamento de modo mais discreto , pois parece que na verdade querem (como quase todo jovem) "aparecer" na escola e se mostrarem de vanguarda etc etc para os colegas..Deveriam ir na escola só prá estudar e deixar o resto prá outros ambientes..

Talvez pararem de assistir BBB prá tentar aplicar na vida real e passar a agir com a cabeça centrada poderia ajudar essa meninada...

geheimnis disse...

tá na hora de saber o nome da escola e o nome do professor que fez isso!

Anônimo disse...

o nome do professor eu nao sei,mas eu soube que ele era aluno do Dourado do BBB.

Anônimo disse...

acho q se um homem e uma mulher podem expressar seu afeto, um casal homossexual tem o mesmo direito, eu sou gay ,se me obrigam a ver heteros todos os dias se agarrando na rua, eu tb posso agarrar minha namorada!

Anônimo disse...

Senhor anônimo.
substituta o casal de estudantes lésbicas por um casal de estudantes heterossexuais.

eles passariam por esse tipo de constrangimento caso estivessem se beijando em algum canto da escola?
você acredita que eles seriam "fotografados" da mesma forma que as duas meninas foram?
você acredita que o professor gritaria "heterossexual não devia estar na escola, não precisa estudar"?

Se você respondeu "sim" a qualquer uma das questões que te fiz, não me venha com esse discurso hipócrita de "No entanto deve-se considerar que essas duas meninas podiam exercer suas tendências e opções sexuais e de comportamento de modo mais discreto , pois parece que na verdade querem (como quase todo jovem) "aparecer" na escola e se mostrarem de vanguarda etc etc para os colegas..Deveriam ir na escola só prá estudar e deixar o resto prá outros ambientes.."

o pior preconceito é aquele disfarçado de compreensão. 2010 anos de igreja católica estão aí para confirmar.
Julian Arruda

Luís Galileu G. Tonelli disse...

Eu sou da opinião que escola é escola e é feita para estudar. Isso sem esquecermos que deveria ser pauta de qualquer disciplina o respeito por qualquer que seja a opção sexual, ou qualquer outra diferença existente entre as pessoas.

Em alguns pontos me considero conservador, manifestações como beijos na boca "demorados" e abraços mais "acalorados", sejam entre casais heterosexuais ou homosexuais devem ficar reservados para outro ambiente que não o escolar.

Mãos dadas, abraços "simples" cabem no ambiente escolar e podem até ser um bom exemplo. O que se precisa é lembrar também que cada caso é um caso.

Eu leciono numa escola onde atendemos alunos desde a antiga pré-escola/Educação Infantil, hoje 1º ano do Fundamental de 9 anos, que são crianças com 6 anos de idade. Abraços, beijos que passam de um certo limite, entre casais heterosexuais ou homossexuais, não são na minha opinião um bom exemplo.

Se para isso programas de TV possuem uma classificação etária a escola não deveria permitir que esse tipo de comportamento seja manifestado. Leia-se manifestações exageradas de amor, não discriminando opção sexual. Mas também não deve permitir de forma alguma discriminação por qualquer que seja o motivo.

Eu acredito que não precisamos gostar da opção que as pessoas fazem para si em qualquer esfera, mas nos cabe respeitá-las e de forma alguma nos referirmos a elas de maneira tão ofensiva "machorra". Se isto realmente aconteceu, até para que nós outros profissionais não sejamos postos no "mesmo saco", cabe algum tipo de reprimenda.

Tanto em empresas quanto escolas esse comportamento cabe dentro da lei que prevê como crime inafiançavel a discriminação seja ela qual for, não?

Belo tema a ser discutido pelo blog.

Anônimo disse...

...sou prof...na tarefa de educar não existe discriminar...ninguém...
quem somos nós p julgar alguém?...nem p julgar e nem p sermos julgados...
o próprio nome diz tudo: opção sexual...se é uma opção, poxa, cd um tem o direito de ter e manter a sua...

Anônimo disse...

É SÓ MIDIA,FAZEM ESTARDALHAÇO EM COISAS MUITO COMUM HOJE EM DIA!! TÃO ATRAZADOS, A GURIZADA CORRE MUITO NA FRENTE!!! VÃO FAZER SUSSESSO , A GURIZADA!!!

JORGE LOEFFLER .'. disse...

Estes comportamentos são tão antigos quanto o é a humanidade. Penso que duas pessoas do mesmo sexo exibindo-se em público cria constrangimentos sim. Em escolas há sempre crianças ou pré adolescentes.
Penso que depois de fechada a porta de um cômodo o que quem faz com quem a ninguém mais interessa. Sexo é bom pra caramba. E para estas pessoas deve igualmente ser bom à sua maneira. Lembro que o grande Julius Caesar, general e imperador romano, aos 18 anos despertou os desejos de um rei e cantado deu garantindo assim a credencia de embarcações que salvaram Roma numa guerra. Caesar sentava, mas quando necessário era machão. Dizer o quê?

Unknown disse...

Eu gostei da reportagem!A escola em mistério, que discrimoinou as gurias, é o Castelinho da pujante diretora Marisa.

Beijoscas Laurinha!

Telma Scherer disse...

O preconceito e a violência contra homossexuais no Brasil é uma vergonha. Assassinatos que acontecem por esse motivo: um a cada dois dias. Cada amigo, pai, mãe, professor de alguém que se assume homossexual deve expressar seu respeito e combater piadas, situações de discriminação e esse tipo de coisa que se lê acima. E num país machista como esse, as meninas e o pai da moça estão de parabéns pela atitude. E era uma vez uma escola muito boa cujo lema era "Educar para a Liberdade".

Anônimo disse...

e se fosse um casal de profes gay se beijando no recreio???