EMATER DISCRIMINADA

Lembro exatamente do dia em que minha amiga se disse favorável a construção do presídio no bairro Santo Antonio, em Lajeado. Fiquei pasma.
Agora assinou um abaixo-assinado contra uma singela Emater.
Não querem a instituição o seu bairro: Alto do Parque.

Leio no jornal A Hora.
“O arquiteto Leandro Eckert, diz que todos os moradores do bairro quando adquiriram um imóvel na localidade sabiam que teriam que ter dois carros e boas condições financeiras para procurar o comércio em outro bairro. “Queremos segurança e sossego onde vivemos.”

Também eu sempre quis o mesmo. Assim como a vizinhança.
Quando meu pai procurou o bairro Americano para morar, isso aqui era um descampado. Agora, com apoio do CREA, sutil ou não, por caminhos amigos ou não mais, a construção de edifícios se dá por toda parte.
Mudaram o plano-diretor ao bel prazer.

E vejam , os ricos: no Alto do Parque não é permitido nem constru­ções de sobrados.
Nos outros bairros residenciais é.
Coisa de pobre?

Eckert “conta que os moradores rejeitam qualquer empreendimento, porque ele gera movimento para o bairro e insegurança por consequência. “Controlamos todos que entram no bairro. Um vizinho ajuda o outro”, diz.
Na opinião dos morado­res a entidade gerará fluxo na localidade com reuniões e atividades diárias.”

O que dizer desses prédios de 9, 12, 15 andares no bairro Americano? No Sete? No Florestal?

E o presídio no bairro Santo Antonio?

Fala Beto Fluck...

ATUALIZANDO 28.06

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@ “ Não sabia nem que a Emater queria se instalar no Alto do Parque e muito menos que os moradores eram contra... Fiquei, como tu, boquiaberta com as declarações do Leandro...nossa...quando fui morar no Bairro, isso a mais precisamente 25 anos atrás, não tinha carro, portanto muito menos dois carros, como todo morador que mora neste bairro deveria ter... rsrsrsrsrs
Talvez um dia o Bairro Alto do Parque foi um bairro nobre, mas, o que seria um bairro "nobre"????
Eu, sinceramente, gosto de morar onde moro, mas não considero que tenha toda esta política de boa vizinhança entre os moradores. Pode até acontecer isto em determinadas ruas, mas onde eu moro não há.

No corre-corre de nossos dias, cada um vive meio que isolado, na minha opinião.
Sou de classe média e sempre morei neste bairro. Não acredito que a Emater venha a trazer problemas para nosso bairro.
NÃO ASSINEI ABAIXO-ASSINADO ALGUM, aliás, nem nos procuraram prá assinar...
Que venha a Emater...”

Autoria preservada