terça-feira, 1 de junho de 2010

Encontramos o Hotel Palacio - na Bartolomeu Mitre, quase esquina com a multicultural Sarandí - rodeado por galerias de arte, pubs e cafés, feirinhas, camelôs e lojas de antiguidades,

... além da bela livraria Puro Verso. Diária de U$36 sem desjejuno: quarto antigo, com calefação, banheiro simples mas privativo, toalhas e sabonete.




No desenrolar dos dias me senti como em La Belle de Jour e entendam o que quiserem.
O charmoso hotel foi construído em 1920 e tudo conspirava para que ficassemos e foi o que tratamos de fazer.





O elevador do prédio ainda é o mesmo e a família que administra, gentil.
Na última noite, com o proprietário, subimos até o 7º e mais alguns degraus de uma estreita escadinha. Do alto avistamos o porto e o encontro das águas do Atlântico com o Rio da Prata. Em frente, as torres da Matriz e um museu que já foi prefeitura e presídio.





Do outro lado, o Palácio Salvo e o Teatro Solis. É deslumbrante e eu agradeço o momento especial compartilhado naquela noite fria e deleto as noites barulhentas de sexta e sábado: um bar em frente ao hotel ferveu madrugada adentro, impedindo uma noite mais tranquila. Sorte, com alguns cálices de vinho, a insônia se acovarda.






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