O garoto que nos atende é gentil e senti que seria uma experiência diferente: mesmo no quarto sem banheiro, sem sabonete, sem toalha de banho, camas separadas com lençóis que não inspiravam confiança, sem calefação, tampouco segurança.
Um quartinho de frente para a plaza, com uma parada de ônibus movimentada também em frente ao quarto... Uma bixa velha nos olha, ignora e some pelo corredor. Dois simpáticos veados nordestinos trocam umas idéias a respeito da cidade com a gente. Um casalzinho desiste de ficar por ali. Três homens de meia-idade nos encaram. Sim, o reduto gay nos discrimina e a diária de 58 reais sobe para 36 dólares...
Desistimos no cair da noite. Suspirei, porque até bicicletas o albergue oferecia. Terminava ali minha idéia de turismo alternativo. Depois pesquisei na internet e surpresa vi belas fotos internas do Lagarto. Fiquei me perguntando se o quarto oferecido seria para forçar uma renuncia mesmo. Só que o cenário - um tanto surreal - não correspondia a realidade daquelas imagens. Assim, descemos a escada de Hollywood estropiando as malas...
Um comentário:
uhm, aconchegante o quarto!
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