sexta-feira, 8 de abril de 2011

DOR E LUTO NO RIO


Charles Whitman. Eric Harris. Charles Roberts. Seung-Houi Cho. Wellington Menezes de Oliveira – o atirador brasileiro que matou 11 crianças na  Escola Municipal Tasso da Silveira em Realengo, na zona oeste do Rio de janeiro, ontem de manhã.

Americanos, sul-coreano, brasileiro. Em comum: vingança por desprezo, por humilhação, rejeição. Talvez foram crianças sem identidade na comunidade escolar.
Wellington deve ter sinalizado. Mas ninguém viu. Ou fez de conta que não viu.

“Ele sempre foi um adolescente muito ausente de tudo, não se relacionava com ninguém. Era sempre muito trancadinho, muito fechadinho. Na escola, a mesma coisa”, disse o irmão de Wellington localizado pela imprensa em Brasília.

Conheço, conheci, muitas crianças e adolescentes “fechadas”. Não é por aí.
Algumas se tornaram pessoas de talento, outras “se abriram” e algumas continuaram adultos “fechados”. Nem por isso saíram matando por aí.

O irmão de Wellington apresentou fotos antigas à imprensa.
Wellington era o caçula e foi adotado ainda bebê e sua mãe biológica tinha problemas mentais: “Ela tentou o suicídio, e mesmo depois que o Wellington nasceu, ela apresentou alguns problemas mentais”, contou o irmão.

4 comentários:

JORGE LOEFFLER .'. disse...

Lembro quando ainda guri o que penso que de certa fora ainda sou, embora a idade já tenha forte peso sobre mim, fomos mandados da escola para casa quando do suicídio do Presidente Getulio Dornelles Vargas. Um suicídio como o de Vargas e o fato de ontem não há como não veicular. Procuro sempre que possível não veicular suicídios, pois estes despertam outros. Esse fato de ontem ainda vai provocar outros, infelizmente. Nossa espécie é assim e não vai mudar nunca. Há sempre algum fora da casinha e aí o caldo entorna.
Como eu seria feliz se estivesse errado nisto que acabo de afirmar.

Anônimo disse...

Geralmente crianças sem pais presentes vivem mesmo "fechadinhos" e se tornam pessoas problemáticas...Saem prás baladas com 15 anos , cagam e andam na escola , batem nos professores , bebem e fumam na adolescência e na cara dos pais , que em muitos casos achma até bom ver os filhos "crescidos" e já quase adultos..Certamente no caso desse assassino das crianças do rio de janeiro , faltou atenção da família e o cuidado de ir ver o que acontecia no mundo desse filho , já que o guri era "fechadinho"..Poxa,,Então não enxergam e não vão conferir porque uma criança é diferente e ver se podem ajudar , saber do q se trata ?
Afinal põe no mundo prá quê ?
Não se precisa ir longe prá ver que tem gente q enche a casa de filhos , e depois se senta com o copinho de cerveja em frente a televisão e deixa o mundo tomar conta dos rebentos que deveria formar , alegando que o governo tem a obrigação de ajudar e dar educação e que não adianta prender em casa , pois depois q se solta faz pior..Mentira e absoluta omissão...Filhos são sempre reflexos dos pais...Muito difícil não o ser...

Anônimo disse...

Esse exemplo deveria servir de exemplo aos pais e mães para conhecer melhor seus filhos e filhas. Podem até ser fechadinhos em casa, mas na rua são os tais, os malandros e os futuros marginais. E a escola também poderia cuidar das atitudes dos seus alunos em sala de aula, e se fosse o caso, encaminhá-los para uma avaliação psicológica.

Anônimo disse...

Eu queria muito ter mudado o destino da sua vida... ter te ajudado... mais eu nem te conhecia... Poderia ter impedido muita coisa, mais eu não imaginava que vc existia! Que Deus te guarde!