quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A COPA DE RICARDO TEIXEIRA


Ricardo Teixeira combina o valor de jogo da Seleção, decide quem vai transmiti-lo e negocia quem vai patrociná-lo. Ele é o dono do futebol brasileiro, e quer fazer uma Copa irreprochável para se eleger presidente da Fifa

Aos 64 anos, o mineiro Ricardo Terra Teixeira está há 22 à frente da CBF. É também presidente do Comitê Organizador da Copa de 2014 e membro do Comitê Executivo da Fifa. Dito de outro modo: ele é o chefe do futebol brasileiro, o cartola-mor.

Teixeira se aproximou de Lula em 2004, quando a Seleção Brasileira foi jogar no Haiti, numa ação de propaganda para valorizar as tropas nacionais enviadas a Porto Príncipe.
Lula passou a recebê-lo, geralmente às sextas-feiras, no final do expediente, para tomar um uísque e conversar sobre futebol e política.

Com Dilma Rousseff, a situação mudou: jamais esteve com a presidenta. Quando quer saber sobre os bastidores do Palácio do Planalto, costuma acionar interlocutores em comum, com trânsito privilegiado em Brasília.

“Em 2014, posso fazer a maldade que for. A maldade mais elástica, mais impensável, mais maquiavélica. Não dar credencial, proibir acesso, mudar horário de jogo. E sabe o que vai acontecer? Nada. Sabe por quê? Porque eu saio em 2015. E aí, acabou.”

Um comentário:

Anônimo disse...

A quase totalidade dos cartolas do futebol brasileiro são verdadeiros patifes.