quarta-feira, 28 de setembro de 2011

MERVAL, O IMORTAL


“Bem, eis a Pataquada da Semana.
Merval Pereira, jornalista, virou imortal. Lol.
Vou em busca de explicações.
Ele deve ter escrito algum livro importante que não notei.
Ou alguns, penso numa perspectiva mais otimista.
Pesquiso.
Mas.
Ele é autor de “O lulismo no poder”,  uma coletânea de seus artigos no Globo. Quer dizer, não bastasse o leitor ser castigado por Merval uma vez na forma de jornal, ele apanha de novo na forma de livro.
Merval é, basicamente, contra tudo que Lula fez, do Bolsa Família às cotas universitárias. (...)

Ao lado de Ali Kamel, ele é um dos mais fiéis reprodutores do ideário da família Marinho.
(Esperemos para ver se Kamel não vira futuramente um imortal.)

Numa carta célebre a um editor, o barão da imprensa Joseph Pulitzer disse o seguinte:  
“Espero que você pense, pense, pense!!! (…)  Que compreenda que todo editor depende do proprietário, é controlado pelo proprietário, deve veicular os desejos e as idéias do proprietário. (…) Sua função é pensar, o mais próximo possível, no que você pensa que eu penso.”

Merval – e nem Kamel – teriam que ouvir isso.
Lembro que, nas reuniões do Conselho Editorial da Globo das quais participei entre 2006 e 2008, os dois pareciam disputar entre si quem era campeão em pensar como a família Marinho pensa.

Na cerimônia de posse de Merval, Machado de Assis, fundador da ABL, foi lembrado e de certa forma comparado ao novo imortal. Porque trabalhou como jornalista num certo período.
Esperemos então que Merval produza suas Memórias Póstumas.”

Paulo Nogueira
jornalista e está vivendo em Londres. Foi editor assistente da Veja, editor da Veja São Paulo, diretor de redação da Exame, diretor superintendente de uma unidade de negócios da Editora Abril e diretor editorial da Editora Globo.

4 comentários:

Anônimo disse...

Viva a academia Sarnenta das pseudo-letras. Digno de um período Mulista de conhecimento ignóbil e asqueroso.

JORGE LOEFFLER .'. disse...

Essa instituição está realmente prostituída. Negou espaço ao nosso Quintana, o que a mim agradou, pois ela não o merecia. Deu espaço ao Jose Ribamar de Araujo Costa, também conhecido pelo vulgo ou alcunha de Sarney, biólogo fajuto e “especializado” em marinBUNDAS com fogo no rabo, digo, marimbondos fogosos ou de fogo. Sei lá, pois um (a) MERDA.

Anônimo disse...

Veja não presta, o Globo não presta...só carta capital diz a verdade!

Anônimo disse...

A Grobo é um troço engraçado. Leva pau a torto e a direito da esquerdalha e do governo e continua abanando o rabinho em troca de verbinha publicitária. Puta que gosta de apanhar não vale nada mesmo.