quarta-feira, 14 de setembro de 2011

LAJEADO EM TEMPOS DE LEGALIDADE...


Clique sobre a panorâmica de Luca Lunardi

* Esse comentário chegou até ao blog no post sobre Legalidade: http://lauramertenpeixoto.blogspot.com/2011/09/ainda-legalidade.html Por sua importância histórica e reveladora, a publicação:

Pois eu sou filha de um destes tiranos que contribuiu com as realezas e elites mundiais para destruir a democracia no nosso Brasil e implantar a ditadura. Alguns lembram e uns poucos sabem, mas meu pai  RN foi uma das figuras que atuou diretamente para o sucesso e a instauração do golpe militar no Brasil.

Ele também assumiu a chefia do departamento de segurança e censura do RS, após o golpe militar, em 1965. Foi o responsável pela repressão da liberdade de expressão, pelo impedimento de acesso a conhecimentos e manifestações de protestos de liberdade dos brasileiros. Era o chefão que decidia quem seria perseguido, quem seria torturado, quem desapareceria, quem seria eliminado.

Para nós lá em casa, ele fazia a maior cara de santo e dizia que seu trabalho era escolher os filmes que as crianças poderiam assistir na TV. Lembro também como ele debochava das escolhinhas que o Brizola havia construído, toda vez que avistava uma na estrada.

Eu, que era criança na época, não entendia por que um líder que construía escolas podia ser motivo de chacotas, e por que o novo regime militar as havia fechado. O que mais se descobriu sobre o mau caráter deste tirano que tive por pai, todos também já sabem a estas alturas. Agora... imaginem quantos dos políticos que estão por ai e que traem nosso povo e vendem nosso país, se enquadram neste tipo de perfil...

Sigamos o exemplo de Brizola . Nós somos os donos de nossas próprias escolhas e defensores de nossas vidas. Podemos dar um basta nestes lobos que se disfarçam de cordeiros. Eu que o diga. Por isso, tenhamos orgulho de ser GAÚCHOS e de manter a “guaiaca” sempre pronta na cintura.” Autoria preservada


6 comentários:

Mariá disse...

meu pai foi a favor da revolução e eu também por conseqüencia. meu pai não foi atuante, mas sempre atento a tudo. tínhamos uns vizinhos que não eram bem intencionados. nos ameaçaram. talvez teu pai, o RN, foi quem evitou que algo mais grave tivesse ocorrido. se não foi êle, foi outro, mesmo assim nossa família agradece a todos os pais que naquela época evitaram a vinda da atual ditadura democrática.

pita disse...

Quem trabalha pela ditadura estupra a liberdade: Reclaim the Freedon

Mariá disse...

Quem trabalha por esta nossa democracia, estrupa a inteligência das pessoas de bem. Confunde liberdade por libertinagem.

Anônimo disse...

"Quem trabalha por esta nossa democracia, estrupa a inteligência das pessoas de bem. Confunde liberdade por libertinagem." 2

No Chile, há quem hoje dê valor à abertura que Pinochet imprimiu à economia do país. Não é à toa que estão anos luz à frente do nosso Pindorama.

Anônimo disse...

quanta idiotice nesses comentários! tem gente que acha que o mundo se limita ao que os seus olhos veem ou já viram.

Elisabeth disse...

O pior é que tem gente que ainda acredita que as lideranças das facções políticas são regidas por suas ideologias e que o regime caótico de hoje difere do da ditatura.
A sujeira e a sabotagem dos direitos do povo são as mesmas! O que mudam, são os RÓTULOS e as moscas que são mandadas para fazer o espetáculo. É tudo armado seguindo uma rotatividade combinada para diferentes grupos assumirem o poder alternadamente, orquestrado por gente que nunca se mostra.
Políticos que não aceitam seguir as regras do jogo, dificilmente ascendem ou se mantem no topo.
Eleições não passam de uma a válvula de escape para regular a pressão das massas, injetando doses de esperança no povo, para garantir que as pessoas sejam mantidas sob um estado de hipnose constante. Sob esta ilusão, fica assegurado que o povo não se dê conta de sua escravidão e que jamais tome atitudes para se rebelar contra estes sistemas de controle governaMENTAL.
Os orquestradores, se divertem e também fazem muito dinheiro jogando os povos uns contra os outros, além de reduzirem as populações a níves mais "administráveis".