O chefe do batalhão uruguaio da missão da ONU no Haiti foi afastado do cargo após a divulgação na internet de um vídeo mostrando o suposto estupro de uma jovem haitiana por quatro de seus soldados.
Na última quarta-feira, uma queixa-crime foi protocolada no tribunal contra quatro soldados da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH) por terem abusado sexualmente de uma jovem de 18 anos.
Paul Tarte, juiz em Port-Salut, afirmou que "um vídeo do estupro, tomada pelo celular e enviada por Bluetooth, já rodou na internet por Port-Salut fornecendo mais provas. Foram coletados dados da vítima e sua mãe (...) que também assistiu as imagens da cena que teve lugar em uma base das tropas uruguaias."
As imagens são de arrepiar.
Algumas vozes se levantaram no Haiti para pedir a retirada do batalhão, que envolve 900 homens. O Ministério da Defesa uruguaio reagiu anunciando, além do arquivamento do oficial, um " conselho disciplinar " seria realizada como parte da MINUSTAH, e que os preparativos estavam em andamento para a repatriação de soldados envolvidos.
Além da miséria crônica, os haitianos precisam convivem com todo tipo de desgraça. Inclusive essa.
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