Em março do ano passado, os paulistas viram a Marcha da Maconha dispersada pela PM com gás lacrimogêneo e spray de pimenta, já que uma decisão judicial proibia a manifestação.
Depois, o Supremo Tribunal Federal liberou. E assim, neste último sábado, a Marcha da Maconha 2012 interditou três das quatro faixas da Avenida Paulista, na região central da capital, para pedir a legalização da cannabis. O movimento pressiona por mudanças na política de drogas e pela liberação do consumo e produção da erva no Brasil.
Com o mote “Basta de guerra: Por outra política de drogas”, o movimento questiona a atual diretriz que regulamenta o uso de drogas no país.
Conforme a Polícia Militar: 1,7 mil ervateiros participaram.
A legalização do consumo da maconha é defendida pelos manifestantes sob diversos argumentos. Na opinião do professor de história da USP, Henrique Carneiro, a proibição de certas drogas é mantida devido à lucratividade gerada pela ilegalidade:
“Hoje, é um imenso negócio estimado em cerca de US$ 400 bilhões, que tem essa magnitude não por causa do custo de produção, mas por causa da proibição”.
Em Porto Alegre, a Marcha foi programada para acontecer neste sábado, 26, junto ao Arco da Redenção, às 15h. Mesmo dia em Santa Maria, no Parque Itaimbé.
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