Na estação, palco All Aboard Stage, Bob Stroger e Decio Caetano aquecendo a locomotiva, com toda bagagem na espera e passageiros só no bico.
"Eu sou blues...", disse o musico, descendo do palco e encantando o povo, num olho no olho com as fãs. O pessoal delirou. Inspirador esse haitiano de mais de 80 anos e que desde 1953 mora em Chicago.
O festival transcendeu e sensibilizou aqueles que apoiam a cultura de Caxias e buscam a preservação do Largo da Estação.
A começar pelos arquitetos da cidade.
Varias manifestações culturais se fizeram presente,
inclusive as alternativas.
SHOWS
O blues convida a pensar junto.
É uma coisa contagiante.
Então olhaí a galera de Lajeado pensando junto sobre
as raízes bluseiras que se desenvolvem em Caxias do Sul.
Os americanos Joe Filisko & Eric Noden.
E até quem não quisesse mostrar a cara, apenas o som:
Chucrobillyman, do Paraná.
Quando terminava a sonzeira no palco principal, a opção de procurar os bares, todos com som ao vivo, e com os musicos intercalando as apresentações entre os palcos alternativos.
Flavio Guimarães e Alamo Leal, do Rio.
Palco Truck.... E agora, quem?
Perguntar ao Jones Fiegenbaum e Patricia também por lá.
Às vezes era tanta gente, que só de longe.
Outras vezes, tão perto que valia um aperto de mão.
A prata da casa também fez imenso sucesso e foi ovacionada:
Fran Duarte e Banda.
Urgente para Lajeado antes que o cachê triplique...
Junior Watson, um dos guitarristas americano mais respeitado dos States.
Mistura um blues texano com de Chicago.
Levantou a platéia.
Então encontro Marcelo Petter, coordenador da Radio Univates,
e que hoje a noite apresenta 95 & BLUES, das 22h às 24h, quando deve falar um pouco sobre as suas impressões do
festival já considerado o melhor e maior
da América Latina. Dizem os gringos.
Quando o cover dos Creedence tocou revi toda minha adolescência em quarenta minutos.
Não só eu, mas como...
... a parceria e os amigos do Bistrô Rural, Menetrier e Ju,
... e todo povo que curtiu as três noite de festival.
Mais? Agora solamente em 2013. Mas o que você pode fazer é chegar em Caxias e curtir os bares bacanas que continuam abertos no largo da estação de trem, durante todo o ano.
Sempre tem bluseiro se apresentando por lá.
Chegue cedo, a casa é pequena
e logo bota gente pelo gargalo.
E foi isso... Quem viu, viu.
Cinco mil pessoas só no sabado.
Não dá para ignorar, não é?
Em 2013, nenem, não perca o blue train...
Piuííííí pra quem foi!
Um comentário:
Realmente, Laurita! Na minha opinião é o maior festival de blues de "latino-america", sou obrigado a concordar com os gringos! Parabéns ao MDBF pela organização, pelos artistas (muitos eu desconhecia e virei fã)e por formar um novo tipo de público musical. Bacana ver diversas faixas etárias confraternizando e trocando impressões sobre o bom e velho blues! Na próxima segunda-feira, 03/12, o 95 & Blues será especial sobre o festival, com a participação do professor, músico e amigo Jones Fiegenbaun e do brother Samuel Leonardi, que fez parte da organização e trabalha no evento desde as primeiras edições. Imperdível! Obrigado pelo carinho e longa vida ao MDBF!!!
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