terça-feira, 23 de dezembro de 2008

TEMPOS MODERNOS

Na Zero Hora deste domingo, uma participação de nascimento chamou atenção:
duas mães anunciavam o nascimento de sua filha.

Que bom que as coisas mudaram.
Que bom que as pessoas podem se assumir mais felizes e com o carinho dos familiares.

Este ano, o Ministério Público do Acre deu parecer favorável a adoção por um casal formado por duas mulheres, com união estável.

De acordo com o promotor Almir Branco, "o relacionamento homoafetivo é um fato social que se perpetuou através dos séculos... (...)
A união pelo amor é o que caracteriza a entidade familiar e não a diversidade de gêneros.

Há de se considerar que o afeto é a mais pura exteriorização do ser e do viver, de forma que a marginalização das relações mantidas entre pessoas do mesmo sexo constitui forma de privação do direito à vida, em atitude manifestamente preconceituosa e discriminatória.

A família não se define exclusivamente em razão do vínculo entre um homem e uma mulher ou da convivência dos ascendentes com seus descendentes.
Também pessoas do mesmo sexo ou de sexos diferentes, ligadas por laços afetivos, sem conotação sexual, merecem ser reconhecidas como entidades familiares.”

Enfim, o ar parece menos rançoso.

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