sexta-feira, 9 de outubro de 2009

MST: VISÕES DIFERENTES...

Em Borepi, São Paulo, na última terça-feira, funcionários de uma fazenda produtora de laranjas foram expulsos da propriedade pelo pessoal do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, alegando que a área é do governo.

As 250 famílias que invadiram a fazenda querem forçar o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a acelerar o processo de reforma agrária na região.
Além de expulsarem os funcionários, os sem-terra destruíram cerca de 7 mil pés de laranja. Os invasores afirmam que o objetivo com a derrubada é plantar outras culturas, como feijão. O prejuízo foi estimado em R$ 1 milhão.

REPERCUSSÕES


* “O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou que o Brasil tem leis contra destruição de propriedades e o MST responderá criminalmente pelos danos à Fazenda Santo Henrique. "O País tem lei, tem Constituição, e providências serão tomadas", disse. "Ninguém está acima da lei."

* O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), classificou a invasão de "absurda" e "lamentável". "É tão absurdo que até o presidente do Incra ", disse ele, referindo-se a Rolf Hackbart, que se declarou "indignado" com a destruição de laranjais da Cutrale pelo MST.

Fonte: AE - Agência Estado

* “A região é uma área de terras devolutas federais que ao longo do tempo foram griladas por latifúndios e que hoje pertencem fraudulentamente a empresas do agro negócio que produzem especialmente cana, laranja e criam gado extensivamente. Desta forma a ocupação dessas terras pelo povo nada mais é do que uma retomada justa, não cabe aqui o argumento da produtividade já que a posse da área é ilegal baseada em documentos que carecem de autenticidade e que estão sendo objeto de ações judiciais para anulação.
(...)
O que dói na mídia e no setor dominante não são míseros 5000 pés de laranja (só esta fazenda tem 1 milhão de pés) mas sim a constatação de que os trabalhadores não caem mas no conto da carochinha do agro negócio que paga salários de miséria, mata trabalhadores de cansaço e ainda expulsa os pequenos agricultores de suas áreas (em São Paulo existe uma lei que permite à Cutrale e outras empresas do ramo invadir a casa de qualquer cidadão para cortar os pés de laranja e limão que estes por ventura tenham em suas casas, tudo isso, segundo a lei, em nome de uma defesa fito-sanitária contra o cancro cítrico, para mim mas uma forma de expropriar o povo de suas riquezas de biodiversidade e alimentos).


A mídia se escandaliza com pés de laranja sendo cortados e não se cansa de passar o mesmo filme do trator no laranjal, porém não deu qualquer notícia de cinco segundos da violência que sofreu a comunidade Apykay, do povo Guarani Kaiowá, que vivia em um acampamento às margens da BR-483, próximo ao município de Dourados, Mato Grosso do Sul, quando em 18/09 jagunço armados queimaram as casas e feriram um indígena a tiros e o episódio só foi para mída quatro dias depois do ocorrido por conta de uma denúncia colocada na rede mundial de computadores por uma ONG internacional, mesmo assim não mereceu qualquer destaque, apenas uma breve chamada.”

Fonte
http://www.azulmarinhocompequi.com/


6 comentários:

Anônimo disse...

o TARSO GENRO? ESSE FDP É UM DOS IDEALIZADORES DESSA GENTE VAGABUNDA. VAMU FALÁ A VERDADE. O PT USOU, USA E ABUSA DESSES VAGAL ATÉ HJ. É VERGONHOSO.NEM TEM O Q FALAR. V E R G O N H A.

Anônimo disse...

tarso genro, "ninguém está acima da lei", panaca, os senadores estão sim senhor.

O Olho do Linceu disse...

No Bom Dia Brasil, nesta semana, o Alexandre Garcia comentou que um conhecido seu ao visitar um acampamento estranhou não ver os fogões acesos, visto que o horário do almoço se aproximava. Logo entendeu. Chegou um caminhão e entregou umas quentinhas para os acampados. Quem será que esta pagando por esta mordomia? Bem que os milicos poderiam voltar, nem que fosse por um mês, ia faltar cacete para acabar com este lixo humano. Vagabundos, criados e incentivados pelo atual governo, e financiados com o nosso dinheiro.

Micro-Man disse...

Olho do Liceu deve ter lido muita receita de bolo na Folha de São Paulo ou no Correio do Povo durante a ditadura militar, e isso lhe subiu à cabeça. Coitado, inviabilizado de pensar em sua juventude, apesar do gosto pela leitura e exposição das idéias, elas seriam melhor apreciadas em uma página de gastronomia.

O "lixo humano" ele existe e foi criado pelos militares durante a ditadura sustentada pela ARENA e o do PDS, vitalizado pelos seus sucessores o PPR (sucessora do PDS, sigla de aluguel e penhorada para pagamento de dívidas) hoje o PP, acrescidos do PSDB, PFL (hoje DEM), e muitos outros continuísta da mesma política autoritária, inclusive o Collor. Não nasceram no ano passado, mas se multiplicaram graças às políticas estúpidas destes governos, dos militares inclusive.

Culpar o atual partido do governo pela falta de política agrária no passado é confessar que fora só alfabetizado nos últimos 7 anos.

E mais: a RBS e A Globo nasceram a sombra da ditadura, seu Liceu. Estás lendo muita Zero Hora e isto está te fazendo mal.

Deixo aqui o meu endereço eletrônico (desculpa o meu nacionalismo), esperando ter contribuido para o seu crescimento intelectual, coloco-me inda a disposição para solver questões não psicanalíticas no futuro.

Micro-Man disse...

Ops...
Esqueci do endereço eletrônico:
micro-man@hotmail.com

O Olho do Linceu disse...

Mico-mann, não contribuistes em nada, por isto vou ficar com as opiniões logo acima das tuas, e lembrando que esquecestes de nomear também o PMDB como partido de aluguel.