*
É o segundo ano consecutivo que ela desembarca na cidade. Só que dessa vez ficou chocada com a perda de duas áreas verdes no bairro Americano, onde moram os sogros, Celso e Silvane Lenz.
*
Alizé, 23, trabalha com turismo desde os 17 anos. No inverno numa estação de ski; no verão, com esportes radicais e campings. Na baixa temporada, trabalha em fazendas de lavandas ou com produtores de vinho.
É compreensível o espanto da jovem francesa que está na cidade há 15 dias:
Alizé mora numa pequena e antiga vila, distante uma hora de Lyon e a 800 km de Paris: Chamaloc, uma comuna francesa na região administrativa de Ródano-Alpes, no departamento de Drôme. É bem próxima da cidade histórica de Die, fundada dois séculos a.C. , no tempo do imperador romano Julio Cezar. Diferente daqui, ninguém ousa cortar arvores e a reserva nativa se mantem por anos e anos atraindo turistas de toda Europa...
Sua casa em Chamaloc tem 200 anos e ela explica que em toda região só podem construir novas casas seguindo os padrões estéticos da época, e com autorização de Conselho Municipal, inclusive para a cor da casa... Mesmo assim, cada vez mais escritores e artistas têm procurado o vale para fixar residência.
Alize conta que o Brasil ainda é reconhecido como a terra do futebol, carnaval e ... favelas. No estado conheceu o litoral, o pampa gaúcho, além das Cataratas de Iguaçu. Agora, espera conhecer as praias de Garopaba e Florianópolis.
Alize conta que o Brasil ainda é reconhecido como a terra do futebol, carnaval e ... favelas. No estado conheceu o litoral, o pampa gaúcho, além das Cataratas de Iguaçu. Agora, espera conhecer as praias de Garopaba e Florianópolis.
Em Lajeado gostou do Parque do Engenho e a beira do rio Taquari e se encantou com as ruas de paralelepípedos... Em Teutônia, curtiu a Lagoa da Harmonia.
O que causou estranhamento em Alizé?
Muita carne, muito sal, muito pão. O desperdício da energia elétrica e os edifícios.
Aliás, na sua região também existem. Mais afastados da cidade, os prédios com 10 ou 15 andares são vistos como as favelas brasileiras...
Muita carne, muito sal, muito pão. O desperdício da energia elétrica e os edifícios.
Aliás, na sua região também existem. Mais afastados da cidade, os prédios com 10 ou 15 andares são vistos como as favelas brasileiras...
Por enquanto, Alizé mora com os pais e o namorado Arley Lenz. E tão cedo não pretendem abandonar o seu pequeno paraiso francês.
À propósito: Quando voltar novamente à Lajeado, Alizé não vai encontrar as árvores que vemos na fotografia. Outro prédio - ou favela francesa - deverá ser costruído no local.
À propósito: Quando voltar novamente à Lajeado, Alizé não vai encontrar as árvores que vemos na fotografia. Outro prédio - ou favela francesa - deverá ser costruído no local.
4 comentários:
prédios = a favelas? só mesmo no interior da frança. acorda.
'Nem tanto à terra, nem tanto ao mar'
Mas com racionalidade !
Era só o que me faltava mesmo, uma francesinha cheirando a roqueford dando pitaco no meu reino!
é dificil comparar, muitos anos de historia e nativos que se desenvolveram, nao foram exterminados como os nossos nativos. Mas assim como copiamos o consumismo e idolatria a celebridades vazias dos USA, por que nao "copiar" um pouco de cultura?
Postar um comentário