quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Carmen Regina, prefeita:

“Dizer que o Santo Antonio não tem nada é injustiça. Temos duas escolas, uma municipal, a Francisco Karnal com 400 alunos e a estadual, o Ciep com mais de 200. Temos um Posto de Saúde com fisioterapeuta, dentista e médico. A cancha de esportes está em falta, mas já temos recursos para sua construção. E o campo de futebol está aí para ser usado . (vaias) Temos o Projeto Vida no ginásio. A Saidan, a Abaquar atendendo as crianças do bairro. Não aceito que digam que o bairro está abandonado, é uma ofensa a essa prefeita. Não ofendam o governo de Lajeado.” (vaias e gritos da falta de luz no bairro)

Sergio Knipoff, vereador:

“Uma das coisas mais claras que se ouviu aqui é que a população do Santo Antonio carrega um sentimento muito forte de exclusão. Vocês falaram ‘quando vamos a Lajeado pedir emprego...’ como se do lado de cá não fosse Lajeado.

Pelo visto o tema presídio não é um assunto para ser discutido essa noite. Porque existem outras carências. Essa discussão não pode ser atropelada. Se presídio fosse tão bom pediria um para o meu bairro onde moro. (aplausos) Ninguém é contra a construção de um presídio em Lajeado. Ou é? (silêncio total) Esse assunto precisa de mais discussão e precisamos respeitar o que ouvimos, o que foi dito aqui, nessa noite.”

Delegado Antonio Carlos Padilha:

“Por que o bairro Santo Antonio foi escolhido para receber um presídio? Porque o governo de Lajeado, com aprovação da Câmara de Vereadores, doou um terreno ao Estado. Não é intenção do Estado colocar goela abaixo um presídio aqui.”

Um comentário:

Luís Galileu G. Tonelli disse...

Acho que o vereador Sérgio foi muito bem em suas colocações, elouquência que faltou a outros provavelmente.