Neste sábado saímos aqui da praia depois das 20 horas indo até Estrela levar o Guilherme Luís, nosso neto, à casa dos seus pais e de lá saímos hoje igualmente depois das 20 horas sendo que já estamos aqui em nossa residência aqui na praia. Sorte dos que isto fizeram não o terem feito quando eu passava por lá pois iriam se dar mal. Eu exerço a cidadania e não aceito tal comportamento. Agora pergunto aos demais leitores. Quantos de vocês tomariam uma atitude drástica num momento destes? Não, não precisam responder, pois sei que nosso povo é assim mesmo, nada faz, mas de tudo reclama.
Sabe Jorge que em parte eu concordo com o senhor, porém as vezes é necessário um ato deste tipo para chamar a atenção de coisas absurdas. São anos de uma inércia das autoridades em aumentar este limite absurdo. Os representante daqui dizem que solicitaram mas houve retorno. Quem transita diariamente por este trecho como eu, passa mais perigo quando atende ao limite, precionado pelos exageros. As vezes sou obrigada a acompanhar o fluxo para não me dar mal. Finalizando, gostei da reação e acho que vou fazer algumas coisas parecidas, pois tem alguém que no passado agiu assim e virou presidente.
Cara Mariá não se trata de pretender a Presidência ou qualquer outra coisa, trata-se sim de exercer a cidadania, pois se não tomarmos atitudes sérias jamais legaremos aos nossos netos uma sociedade pelo menos um pouco mais digna. Insiro o poema abaixo extraido do blog:http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rio_de_janeiro/eduardo_alves_da_costa.html
3 comentários:
Neste sábado saímos aqui da praia depois das 20 horas indo até Estrela levar o Guilherme Luís, nosso neto, à casa dos seus pais e de lá saímos hoje igualmente depois das 20 horas sendo que já estamos aqui em nossa residência aqui na praia. Sorte dos que isto fizeram não o terem feito quando eu passava por lá pois iriam se dar mal. Eu exerço a cidadania e não aceito tal comportamento. Agora pergunto aos demais leitores. Quantos de vocês tomariam uma atitude drástica num momento destes? Não, não precisam responder, pois sei que nosso povo é assim mesmo, nada faz, mas de tudo reclama.
Sabe Jorge que em parte eu concordo com o senhor, porém as vezes é necessário um ato deste tipo para chamar a atenção de coisas absurdas. São anos de uma inércia das autoridades em aumentar este limite absurdo. Os representante daqui dizem que solicitaram mas houve retorno. Quem transita diariamente por este trecho como eu, passa mais perigo quando atende ao limite, precionado pelos exageros. As vezes sou obrigada a acompanhar o fluxo para não me dar mal. Finalizando, gostei da reação e acho que vou fazer algumas coisas parecidas, pois tem alguém que no passado agiu assim e virou presidente.
Cara Mariá não se trata de pretender a Presidência ou qualquer outra coisa, trata-se sim de exercer a cidadania, pois se não tomarmos atitudes sérias jamais legaremos aos nossos netos uma sociedade pelo menos um pouco mais digna.
Insiro o poema abaixo extraido do blog:http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rio_de_janeiro/eduardo_alves_da_costa.html
"NO CAMINHO, COM MAIAKÓVSKI
Assim como a criança
humildemente afaga
a imagem do herói,
assim me aproximo de ti, Maiakósvki.
Não importa o que me possa acontecer
por andar ombro a ombro
com um poeta soviético.
Lendo teus versos,
aprendi a ter coragem.
Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho e nossa casa,
rouba-nos a luz e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
Nos dias que correm
a ninguém é dado
repousar a cabeça
alheia ao terror.
Os humildes baixam a cerviz:
e nós, que não temos pacto algum
com os senhores do mundo,
por temor nos calamos.
No silêncio de meu quarto
a ousadia me afogueia as faces
e eu fantasio um levante;
mas amanhã,
diante do juiz,
talvez meus lábios
calem a verdade
como um foco de germes
capaz de me destruir.
Olho ao redor
e o que vejo
e acabo por repetir
são mentiras.
Mal sabe a criança dizer mãe
e a propaganda lhe destrói a consciência.
A mim, quase me arrastam
pela gola do paletó
à porta do templo
e me pedem que aguarde
até que a Democracia
se digne aparecer no balcão.
Mas eu sei,
porque não estou amedrontado
a ponto de cegar, que ela tem uma espada
a lhe espetar as costelas
e o riso que nos mostra
é uma tênue cortina
lançada sobre os arsenais.
Vamos ao campo
e não os vemos ao nosso lado,
no plantio.
Mas no tempo da colheita
lá estão
e acabam por nos roubar
até o último grão de trigo.
Dizem-nos que de nós emana o poder
mas sempre o temos contra nós.
Dizem-nos que é preciso
defender nossos lares,
mas se nos rebelamos contra a opressão
é sobre nós que marcham os soldados.
E por temor eu me calo.
Por temor, aceito a condição
de falso democrata
e rotulo meus gestos
com a palavra liberdade,
procurando, num sorriso,
esconder minha dor
diante de meus superiores.
Mas dentro de mim,
com a potência de um milhão de vozes,
o coração grita - MENTIRA!
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