“Na legislação brasileira, a educação nos presídios é um direito assegurado. Dentro das grades, a realidade é outra.
Segundo dados do Ministério da Justiça, apenas 9,33% dos presos do País participam de atividades educacionais orientadas para a elevação da escolaridade e qualificação técnica. Para quebrar com esse ciclo de violência, a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) irá inaugurar até junho o primeiro campus universitário dentro de um presídio brasileiro.”
Taí uma idéia para a Univates. Por que não?
“Lá serão oferecidas desde aulas de alfabetização até pós-graduação para os detentos. “Os cabras lá são inteligentes. Através da educação, vamos dar a eles uma nova perspectiva de vida”, afirma Marlene Alves, reitora da UEPB.”
Dos 1600 apenados de Serrotão, 20% possuem ensino médio completo e estão aptos a cursar as três primeiras graduações: Letras, História e Matemática.
Os professores são da própria UEPB.
“A sociedade pensa que é só montar um presídio e jogar lá. Isso é uma burrice social e um descompasso com o Brasil. Temos que dar dignidade e condição humana para reinserir os detentos na sociedade”, completa.
“Se virarmos as costas para os detentos, o ciclo de violência se reforça. É preciso educar e reintegrar os detentos na sociedade, assim, quebramos esse ciclo”, afirma o secretário de Educação da Paraíba, Harrison Targino, que define a iniciativa como “decisiva”.
O que será que o reitor Ney Lazzari pensa sobre isso?
Um comentário:
A ideia é muito boa, mas não creio que a Univates tenha interesses nesse sentido. É uma entidade que persegue o retorno financeiro nas suas atividades. Seria mais indicada uma instituição do estado.
Acredito que melhor ainda, e mais exequível, seriam cursos profissionalizantes (pedreiro, carpinteiro, marceneiro, etc.) que pudessem abrir possibilidades de inserção do apenado tão logo cumprisse a pena. Se estiver interessado em mudar, é claro.
Postar um comentário