@ “Por acaso, vi o link para essa
entrevista e achei muito interessante. Uma
cidade no interior de SP, com 35 mil habitantes, tem transporte gratuito
disponibilizado pela prefeitura... e em Lajeado?” Autoria preservada
“Há dez
anos, Agudos, uma pequena cidade ao lado de Bauru, interior de São Paulo,
colocou em prática um projeto ousado. O transporte coletivo passou a ser
gratuito, com a finalidade de facilitar a mobilidade dos quase 35 mil moradores
para qualquer bairro, escola, trabalho, comércio ou serviço que desejassem.
Nessa entrevista, José Carlos Octaviani, prefeito de Agudos na época e atual
secretário de Obras, explica como implementou a Tarifa Zero na cidade, as
dificuldades encontradas e a reação popular com a gratuidade do transporte.
Em 2000 eu disputava pela segunda vez a eleição para prefeito de Agudos. E nós tínhamos uma empresa que trabalhava há quase 20 anos aqui. Lamentavelmente, o serviço estava sem qualidade. Era uma empresa concessionária da cidade. (...)
Hoje você pode pegar esse ônibus às cinco horas da madrugada e descer dele à meia-noite, não tem nenhum problema. Pode rodar o dia inteiro de graça nele se quiser.
O que viabilizou o sistema?
Fizemos
uma consulta de quantos pneus gastaríamos por ano, quantos mil litros de
combustível, quantas peças, revisão, limpeza, manutenção. Quanto gastaria com
motorista. Essa foi a preocupação, o tamanho da nossa despesa.
Quantas pessoas usam o transporte?
Acredito que entre
as pessoas que vão e voltam, te falo um número não muito exato, são de 10 a 12
mil pessoas, ou viagens.
Um comentário:
Oi Laura.
Interessante e oportuno o assunto, mas por certo melhor do que eu e devido à tua elevada inteligência sabes que o “de grátis” inexiste. Por certo o próprio orçamento de lá custeia tal despesa. É sim algo inovador, diferente e que pode até mesmo ser cogitado em outros lugares. Porque não? O transporte coletivo urbano é por certo um excelente negócio, pois todos que o exploram se tornam ricos.
Sem vincular uma coisa com outra me lembro de um dirigente do Grêmio que mandou afixar no muro do Olímpico uma faixa contendo os seguintes dizeres: “Aqui não se vende craque”. O jogador em tela acabou indo ao time das alegres bonecas francesas, o Paris Saint German no qual jogou o irmão do falecido Dr. Sócrates e que segundo consta é casado com um dos apresentadores do programa denominado Fantástico.
A tumultuada saída do referido jogador teria sido “de grátis” o que eu duvido, mas até prova em contrario sou obrigado a engolir já que não tenho como provar o contrário. O dirigente de então algum tempo depois foi apanhado numa confusão com um cheque de CEM MIL DÓLARES da venda de outro jogador pelo Delegado do 2º Distrito de nossa Capital. Interessante que restou condenado e mais interessante que tal processo foi anulado ou extinto pelo Tribunal de Justiça. Fossemos tu ou eu os condenados seria o processo anulado?
À época via esse dirigente caminhando cedo pela manhã na Avenida Central de Atlântida próximo ao dito condomínio fechado onde tinha sua casa.
Esse pobre e honrado senhor vivia às expensas do bolso dos trabalhadores de nossa Capital, pois “explorador” de várias linhas de ônibus. Acredito que isto confirme a velha e surrada tese de que o “de grátis” inexiste.
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