Blumenau em 1911
Bem interessante. Ele conta que em 1858, um viajante alemão, Robert Avé-Lallement,
passou pelo Vale do Itajaí,na época de uma enchente. No livro que escreveu:
“Em muitos lugares desabaram os barrancos do rio com os matos que os cobriam. As mesmas frondes pujantes que se elevavam para o céu subitamente se precipitaram na torrente e ali ficam apoiadas no fundo, rodeadas pelas águas espumantes...
(...) Na casa dos Schramm vi a marca da enchente de 1855, a maior de todas.... Os moradores mal tiveram tempo de sair das casas e refugiar-se nas matas próximas, para assim salvarem suas vidas”.
Ou seja: não é de hoje que essas tragédias acontecem. E isso a defesa civil e as autoridades competentes já deveriam saber...
É bem provável que Porto Alegre repense o Muro da Mauá.
Vai que a natureza se rebele um dia.
Já imaginaram os estragos, os prejuízos, a mortandade, se o delta do Guaiba resolva mostrar sua força?
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