Photo by Elton Berner
A gente fica uma semana fora do ar, e quando chega parece que tudo mudou na cidade. Quando saí não tinha helicóptero infernizando a vida de ninguém por aqui. Peguei a rebarba da Expovale: fogos de artifício deram um tom esperançoso aos céus de Lajeado. Só matiz... Expulsaram o blogueiro Roger por causa de uma garrafinha de água. Leiam detalhes em http://www.lajeagito.blogspot.com/ Será que a cidade além de racista é homofóbica também?
Atrás da Univates, o secretário Mozart Lopes iniciou mais um vandalismo progressista derrubando centenas de árvores nativas para alargar uma rua com apoio da coleguinha Simone Schneider e de Carmem Lula da Silva. Mais asfalto, mais redutor de velocidade, mais pardal suspeito.
O jornal A Hora aparece de roupa nova, bonito e com muito mais conteúdo. Lança o Caderno Tudo e ainda me traz o jornalista Caco Barcellos, autor dos livros Rota 66 e Abusado – O Dono do Morro Dona Marta. Entre outras, Caco diz que a violência do estado e o silêncio da mídia são fatores importantes para se entender a situação de guerra civil em que se encontram algumas das maiores cidades do país.
Aliás, esse silêncio da mídia - na cidade sobre o desmatamento - constrange, quando penso no nosso quintal. Deixa pra lá. O jornalista gaúcho afirmou que “vergonha na cara”, herança de seu pai, é característica funda mental tanto para jornalistas quanto para qualquer cidadão que queira atuar de forma construtiva na sociedade.
O que será que os filhos de hoje vão herdar dos pais?
Pressuponho que vergonha na cara, não.
2 comentários:
Excelente indagação!
Lajeado é progresso, quem gosta de mato que vá mora em Marques, fala sério!
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