sexta-feira, 28 de outubro de 2011

DO MEU BLOQUINHO...


Precisava de uma cópia de certidão de casamento.
Provar que AINDA tô casada. Que ainda alguém me atura.
Fui até o cartório. Longe do centro. Na Castelo Branco, 230.  
Pobre de quem precisa se deslocar até lá: atrás da rodoviária, junto a uma coisa onde li Detran.
Chegando, uma escadaria para chegar ao “céu”.
Perguntei a simpática atendente como faziam os cidadãos cadeirantes?
São atendidos lá embaixo – respondeu.
Um constrangimento – pensei.
E aqueles  com problemas nas pernas, nos joelhos? Que dor subir 20 e poucos degraus.
Uma cópia de certidão matrimonial pode levar 5 dias. Mas as meninas disseram que em meia hora ficaria pronto. Pensei em aguardar, mas não havia nada para ler.
Nem jornal.
Passo depois - disse.
Fui até em casa, na quitanda, no Carmelito.
Voltei ao cartório: nada. A escrivã tinha saído, sem previsão de retorno.
Será que foi recepcionar o Marcel?
Volta depois – disse uma outra atendente, mal humorada.
Então é assim que funciona o Cartório de Registro Civil das Pessoas Física de Lajeado?
Nem telefone tem. Cai direto num CRVA.
Mais esperta, liguei antes de voltar pela 3ª vez.
Enfim,  pronto.
Quer saber: não é justo que exista um único cartório civil na cidade.
E lá no cudumundo onde a gente precisa chegar por uma escadaria.

7 comentários:

Álvaro Santi disse...

o Brasil é o país dos cartórios, aqueles servicinhos concedidos a pessoas sabe-se lá por que motivo, que passam de pai para filho, e que somos obrigados a pagar, logo quem não gostar pode queixar-se ao bispo. E ainda inventaram que uma certidão tem prazo de validade (coisa que antes não existia), para cobrar mais taxinhas.

Anônimo disse...

Puxa, sempre leio teu blog... não precisava chamar minha rua de cudumundo.

Laura Peixoto disse...

cudumundo não é a rua, darling... mas para um cartório q presta serviço, é. deveria ser mais central.e com aquela escada, é um terror. ñ interprete mal.

Anônimo disse...

Assino embaixo do teu comentário. Tive a mesmíssima impressão quando precisei buscar a certidão de nascimento da minha segunda filha. Na primeira vez fui até na rua e não encontrei o prédio. Imaginei uma bela placa na rua indicando. Voltei pra casa e me certifiquei do endereço. Como há anos não estava na cidade, pedi pro meu irmão e voltei. Fico impressionada com a má vontade. Se não gostam do serviço é só tocar.
Engraçado que em tempos de inclusão social, num serviço tão necessário, pessoas com dificuldades de locomoção precisem passar por esta situação

luis disse...

o serviço lá prestado é muito ruim, e eu não mando anônimo a má vontade impera.abç!

Anônimo disse...

Cadê a acessibilidade de um órgão que presta serviço à comunidade? Como a prefa foi autorizar o alvará de funcionamento deste serviço?

O Olho do Linceu disse...

Tudo da mesma laia. No CRVA quando se vai emplacar um veículo e não se tem por tras um despachante é uma vergonha. Levei meu carro, ele foi passando para a frente a medida que os outros eram atendidos, (atras e na frente) e quando eu já estava com a rampa na minha frente botei um buchincho. Perguntei onde estava a Caixinha de Celeridade, daí a correria foi grande, pois falei em requisitar uma cópia das imagens que ali são gravadas para comprovar a sacanagem.