“Os conformistas e alienados são menos atormentados.
Talvez sofram menos.
Mas todo ser humano vive no purgatório que é o nosso dia a dia.
De um modo geral,o artista é um dissidente, deve ter uma visão crítica.
Crise e crítica tem o mesmo étimo.
Uma pessoa que não exerce a crítica e a autocrítica tem o seu quinhão de paz garantido. (...)
Quanto ao personagem Zanda, o coronel-prefeito...
Bom, foi uma desforra, minha e da minha geração.
Ele foi um dos políticos do milagre brasileiro, e destruiu toda a cidade em nome do progresso.”
Milton Hatoum – autor, entre outros, Dois Irmãos, Cinzas do Norte, Órfãos do Eldorado, em entrevista ao jornal Rascunho. Premio Portugal Telecom, Jabuti, e Bravo! Traduzido na Itália, EUA, França e Espanha.
* para um bom entendedor, todas as palavras bastam...
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