terça-feira, 18 de outubro de 2011

RED BULL NA BERLINDA

Está circulando pela rede um email-alerta sobre o energético Red Bull, “o coquetel da morte”.
A  bebida foi desenvolvida pelo  austríaco Dietrich Mateschitz com base em uma outra que ele descobriu durante uma visita à Tailândia, na década de 1980.  Daí para fenômeno de marketing global foi rápido: vendeu 3,5 bilhões de latas no ano passado.

Pesquisei: foi realmente proibido na França em 2003, porque o produto confere "efeitos neurocomportamentais inelegíveis" ao consumidor: um dos ingredientes ativos, um aminoácido chamado taurina, existente na fórmula, poderia acelerar a freqüência cardíaca de quem ingerisse.

Mas, em 2008,  após sua modificação na composição química, quando passou a usar arginina, um aminoácido diferente, a  Red Bull conseguiu a permissão e sua campanha promocional veio com tudo para fazer a cabeça dos franceses.

Foi com o slogan "Red Bull te dá asas"  que se deu o início do fim da proibição.
Do Arco do Triunfo, as equipes se espalharam por Paris, visitando mercados de rua, universidades e pontos de táxi, onde eles distribuíram amostras grátis de uma versão do Red Bull  sem taurina. 

Em meados de maio de 2008, o governo francês cedeu...

E chegou a um acordo com a Red Bull para permitir a venda da fórmula original. A França não tinha  escolha. Como membro da União Européia, as regras são claras:  um produto vendido em outros Estados membros não pode ser proibido a menos que haja comprovação científica de um perigo para os consumidores, disse um porta-voz do Ministério das Finanças, Sylvie Garnier. Apesar dos pesquisadores nos Estados Unidos terem encontrado recentemente ligações entre o consumo de bebidas energéticas e comportamento de risco por adolescentes, essas preocupações não podem ser justificados - disse ela.
A Red Bull gasta cerca de € 300 milhões, ou cerca de US $ 472 milhões, por ano em marketing esportivo.

 O interesse pelos males que o Red Bull poderia causar foi despertado após algumas mortes de jovens  relacionados com o popular energético. (Não pode ser ingerido com álcool, nem com "balas".)

Pesquisadores do Hospital de Adelaide, na Austrália, decidiram examinar as relações existentes.
No total, 30 pessoas participaram do estudo. O sangue foi analisado uma hora antes que eles bebiam uma lata de Red Bull.  E então, novamente, uma hora após a ingestão.
“Foi assustador as implicações reveladas no experimento.


Sangue doente
- O seu sangue foi pegajoso. É incomum e é encontrado de outra forma apenas em pacientes com doença cardíaca, diz Scott Willoughby, de acordo com o Daily Mail.
Pior é que as pessoas que sofrem de estresse e hipertensão, pode até morrer quando beber Red Bull,- disseram os pesquisadores em Adelaide.
- Aqueles que têm predisposições para doenças cardíacas devem pensar duas vezes antes de beber Red Bull, avisa Scott Willoughby.

Não pior do que o café
A Red Bull rejeita as últimas pesquisas.
- O estudo não mostra nada de diferente quando se bebe uma xícara de café - diz um porta-voz da empresa.
No ano passado, foi vendida em todo o mundo três e meio bilhões de latas de bebida energética em 143 países diferentes, com um  faturamento que chega aos 21 bilhões de euros.

Red Bull é proibido na Dinamarca, mas bebido por muitos jovens em férias no estrangeiro. 

5 comentários:

JORGE LOEFFLER .'. disse...

Hahahah... Melhor ficar com o velho e bom feijão com arroz que aos que sabem apreciar é muito saboroso.

Anônimo disse...

Laura
Se prestares atenção em alguns produtos anunciados, principalmente na Independente (chás rejuvenescedores e não sei mais lá o que), vai ver que no próprio anúncio, eles falam que na composição do produto existe a Taurina. É ela que tem a função "energética".
Conheço a fórmula do energético, já trabalhei na formulação e sei que realmente é uma bomba. Mas acredito que os problemas estão principalmente na dose ingerida e na mistura com álcool.
Abraços

Adriana disse...

É assustador o consumo de energético mesmo sabendo dos efeitos colaterais. Assustador mesmo!

serjao disse...

Mais outro produto enriquecendo individuos as custas da saude e ignorancia alheia!No good, no good, no good!

Roberto Ruschel disse...

Serjão!! Lembras da Gilda no Caixeiral ou do "paga uma cuba bem", pois é...em qualquer uma das situações, cumpriamos com os nossos compromissos, sem naftalina no tanque.rsrsrsrsr