quinta-feira, 6 de outubro de 2011

VITÓRIA DA ACEPOAT


A barragem de Belo Monte em Altamira, no Pará seria – ou será? – a terceira maior barragem do mundo, depois da barragem Três Gargantas na China e Itaipu na fronteira entre Brasil e Paraguai. 

A barragem é considerada por muitos como fundamental para o desenvolvimento energético do país. O investimento previsto era de 11 bilhões. O Ibama autorizou a sua construção em janeiro de 2011. Só que melou...  A construção sofreu oposição dos índios, da população local e dos ambientalistas. E um juiz escutou o pessoal.

Carlos Eduardo Castro Martins, juiz da 9ª Vara Federal, proibiu o consórcio Norte Energia S.A, responsável pelas obras, de fazer qualquer alteração no leito do rio Xingu, onde os associados da Associação dos Criadores e Exportadores de Peixes Ornamentais de Altamira praticam a pesca de peixes ornamentais, atividade que gera renda para centenas de famílias que sobrevivem da exportação de peixes ornamentais para a Europa, Estados Unidos e Ásia.
A Associação argumentou que a construção já teria causado o desaparecimento de várias  espécies de peixes grandes na região. 

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