Paparazzi na cola de Machado de Assis e esposa.
Sempre gostei de cartas: de amor, anônimas, carta-testamento, carta-bomba...
Tanto que meu TC na faculdade de jornalismo foi justamente sobre esse tema.
Agora, em tempo de internet, parece que perderam o sentido...
Mas leio no jornal Valor sobre a publicação da correspondência de Machado de Assis com outros escritores e amigos.
Pelas cartas, a revelação do homem minúsculo: suas doenças, a epilepsia,
seu processo criativo, e a insinuação de uma paixão pela escritora paulistana Rafaelina de Barros, enquanto casado com Carolina.
“A Academia Brasileira de Letras está publicando a vasta correspondência do mais importante escritor brasileiro e trazido a público aspectos desconhecidos ou não muito abordados da sua carreira, das idéias e de sua personalidade.
O trabalho de organização das cartas enviadas a Machado e respondidas por ele, sob o título de "Correspondência de Machado de Assis", tem sido empreendido desde 2008 pelo crítico e pensador Sergio Paulo Rouanet e de suas duas assistentes, as entusiasmadas pesquisadoras-detetives Irene Moutinho e Sílvia Eleutério.
Cada volume lançado provoca enorme alvoroço nos meios literários e acadêmicos.
O tomo I abrangia o período de 1860 a 1869.
O tomo II - 1870 1889 saiu em 2009.
O terceiro volume foi concluído no fim do ano passado.”
Tô curiosa. Cartas são do tempo da intimidade, não dos tempos líquidos.
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