sábado, 4 de fevereiro de 2012

EMAIL OBSERVADOR...


@ “.... Para mim o assunto é muito sério e de interesse coletivo.
Ontem à noite (18/01) vi no Jornal da Record uma reportagem sobre o comportamento dos Seguranças em bares e casas noturnas de São Paulo.

Foi posto que a maioria deles não tem registro e muito menos treinamento para lidar com as situações típicas da "noite".

Basta perder uma maldita "comanda" para apanhar, ser xingado, humilhado, chutado e constrangido publicamente. O cenário piora muito quando envolve embriagues. 
Muitas agressões desses "pitbulls" mutilam física e psicologicamente. Na TV mostraram casos. E existem punições previstas em lei para este tipo de agressão, tanto para o Segurança como para o estabelecimento. Mas as pessoas dificilmente registram a ocorrência porque querem evitar maiores embaraços.

Eu nunca havia atentado para a gravidade dessas ocorrências.

Trago o assunto à tona porque a neta de uma amiga minha passou recentemente por uma dessas situações num bar aqui do centro de Lajeado.

Foi chamada de vagabunda, etc. Chegou a procurar a Brigada, mas acharam melhor deixar passar. Chorou muito. Ninguém sabia como lidar com a situação. Só restou a indignação.

O fato me trouxe à lembrança outros casos semelhantes de jovens que saem à noite para se divertir e, às vezes, extrapolam um pouco ou perdem a "comanda". A "razão" costuma ser favorável ao Segurança e ao dono do local.

Na minha opinião, nem sempre o conceito de segurança está bem claro para as pessoas que prestam esses serviços de segurança. Afinal, nem todos são profissionais. 
Carecem de preparo e de civilidade. Na falta de habilidades resolutivas, partem logo para agressões grosseiras. Falta também responsabilidade social por parte dos donos de estabelecimentos, ao contratarem profissionais que trabalham de forma irregular.

Um país que tem a pretensão de sediar grandes eventos precisa qualificar a sua gente.
Uma "comanda" não pode valer mais do que a dignidade de uma pessoa, seja em São Paulo ou em Lajeado, seja lá onde for....  Ou pode?”
 Martha I. H. Grillo

Um comentário:

Bernardo Mallmann disse...

Quanto mais músculos, menos cérebro.