Só o colega Alício de Assunção mesmo para puxar a frente... À tardinha e nós esperando o momento de iniciar uma caminhada no distrito de Tamanduá. 42 pessoas, entre adultos, adolescente e crianças. Afinal, o que são três quilômetros noturnos passando por dois cemitérios, poça d'águas, cascalheira, pinguela e rio? Um inusitado - nessa vidinha modorrenta - é bom para espantar os fluídos estressados.
Alongamento no meio da rua para o pessoal que veio de Estrela, Lajeado, Roca Sales, Canudos.
Ouso dizer que de Porto Alegre, Garopaba e Três Passos também. Mas ainda vão dizer que estou inventando.
Tamanduá é perfeita para entrar novamente para o cinema: ruas de paralelepípedos, muito verde, iluminação publica em tom ambar, casarios antigos. Só para lembrar: foi set para as filmagens da Jacobina de Bruno Barreto.
A igrejinha evangélica iluminada. Mas, um gaiato não resistiu e se dipindurou na corda do sino acordando os sapos, morcegos e até o gado ao redor.
O prefeito de Marques de Souza, Rubem Kremer, abriu espaço na agenda e acompanhou um bom percurso com os trilheiros.
Contudo, o melhor não registrei. Uma pausa na beira do rio Forqueta, com direito a breve reflexão sobre nossa desumanidade em relação à Natureza e ao planeta. Do alto, bem faceira, a lua cheia se declarava solidária. Depois dos sandubas e uma água geladinha na Comunidade São Roque, voltamos. De corpo moído, de alma lavada.
Um comentário:
sempre tem um Jorge no grupo.
Hahaha...
Postar um comentário