quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
JUNTANDO AS ESCOVAS...
Fiquei olhando as imagens de um casamento na vitrine do fotógrafo.
Os olhares felizes para o olho da câmera. A noiva com os braços finos e os dentes brancos. O noivo, de colarinho apertado, com as primeiras rugas na testa. Melhor: marcas de expressão.
Corta: adivinhe quem escreveu essa sentença?
“A loucura e a razão estão perfeitamente delimitadas. Sabe-se onde uma acaba e onde a outra começa. Para que transpor a cerca?”
Corta e volta para a vitrine:
não é insensatez rasgar dinheiro em festas onde a maioria sai dali criticando o vestido da mãe da noiva, a comida e o DJ?
Tem gente que chega a vender o carro para pagar a champagnhe da festa.
Tem noivo que nunca dançou na vida mas se expõe ao melodrama de um tango ensaiado.
Tem noiva racional que não tem amigos para convidar mas conhecidos para compor o álbum de fotografias.
Ah, casamento é do tempo do amor romântico: as pessoas se apaixonavam, casavam e aí conferiam a conta bancária. Discretamente.
Hoje não.
Começa pelo fim e muito abertamente: conta bancária, casamento, talvez a paixão...
* Minha crônica nos jornais Opinião, de Encantado, e no A Hora de hoje.
Aliás, o A Hora dessa 4ªf traz a página do Paulo Rogério, a crônica do Mazzarino e os dizqdizq entre os vereadores e o departamento de trânsito de Lajeado, que afinal não mudou nada.
E muito mais.
Passe na banca!
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2 comentários:
porque tu não publica toda?
Confere em http://guardachuvadelaura.blogspot.com/
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