A Escola, antes de ser uma local de integração, é um estabelecimento de Ensino. E por incrível que pareça, a rotina escolar vai muito além da divertida hora do recreio.
Sei que as professoras não podem reclamar da inclusão e jamais dizer que alguma criança tem problema - como se atestassem incompetência de si mesmas e discriminação por parte da Escola.
E as diretoras? Prometem que vão dar um jeito. Chamam as coordenadoras... Que conversam com os pais. Que não aceitam a discriminação e acham que é preconceito... E o tempo passa... E Nól poderia se ver como aluno segregrado por falta de condições de todos. E Anna Carolina poderia crescer sem essa referência sensível no seu aprendizado de vida.
Em muitas salas de aula da rede pública de ensino as turmas têm mais de 20 alunos e MAIS alguns incluídos. Na maior parte das vezes estas turmas não têm professoras auxiliares. Estas turmas contam apenas com o esforço de uma professora não preparada.
Aceitar e tratar a deficiência é uma opção e não obrigação dos pais – escutei por aí.
No entanto, tem aqueles pais que negam a deficiência do filho. E outros que esperam anos nas filas dos atendimentos públicos.
Mas, todos têm direito de matricular a criança em qualquer escola.
sábado, 13 de março de 2010
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Um comentário:
Novamente, se criar classes especiais para alunos que apresentam necessidades especiais durante os primeiros passos na escola é discriminar, criar acessos em calçadas para cadeirantes também é, afinal estão sendo tratados diferentes.
Tenho um primo com síndrome de Down, hoje tem 10 anos, mas desde cedo recebeu atenção e acompanhamento especializado junto a APAE de Farroupilha onde mora. Apresenta-se muito bem e com boa independência, reforçando a idéia que eu tenho de acompanhamento especializado nos primeiros anos é fundamental.
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