O que vi? O que ouvi?
O Cacique Anor criticando a organização desses dois encontros em todas suas questões. Durante 5 meses acompanhou os estudos quando da duplicação da BR 386, mas para instalar um presídio querem fazer a toque de caixa:
“Os índios respeitam as leis do município, mas para instalar o presídio a sociedade de vocês põe em risco a comunidade indígena. É importante a criação do presídio, mas vocês não sabem o que virá depois dessa construção, o que vai por em risco a vida de todos ao redor. A questão da saúde. Com uma epidemia – tuberculose conforme o próprio Miguel Feldens da Pastoral Carcerária! – nós seríamos os primeiros a ser afetados. Se nós dependêssemos do Estado, do Município será pior ainda. Não somos beneficiados em nada. Existe um plano B, não precisa construir o presídio. O Estado tem recursos para comprar outra área.”
O procurador Nilo Camargo lembrou a todos que é dever constitucional da Procuradoria defender os índios. Que há vários aspectos legais que não estão sendo cumpridos nesse processo e que é uma questão de responsabilidade da sociedade essa instalação do presídio: “Não podemos compactuar com essa situação que se criou. Política é responsabilidade e vocês serão responsabilizados. Por que essa urgência na licitação? A comunidade precisa de mais tempo e espaço para discutir os impactos que o presídio vai acarretar.”
4 comentários:
Sou sincero, não esperava nenhum respeito a ninguém do atual governo estadual. Basta olhar o "otário" politico eleitoral e ver as barbaridades que o PSDB veicula. Parece um soldado apavorado, atira para tudo que é lado.
Laura, dá uma conferida. Me parece que o nome do cacique é Dilor...
abraço
quando se está cercado por canalhas, terroristas, corruptos e bandidos por todos os lados, o negócio é sair atirando para todos os lados, pois certamente alguns vão ser abatidos.
nos resta a terrível lição de que contra OS GRANDES da cidade, nem mesmo a LEI pode. e com o aval de agentes da lei, como promotores e juízes...é importante aprendermos com isso - LAJEADO = CIDADE SEM LEI
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