Voltei de um feriado prolongado. A caixa de emails entupida. Leitores mandaram linkes sobre a agressão sofrida pela escritora e filósofa, Telma Scherer.
Fiquei chocada. Triste. Indignada. Toda a história da Feira, dos seus 56 anos, jogado nos subterrâneos podres dos jacarandás da Praça da Alfândega, em Porto Alegre.
Uma corporação não pode ser responsabilizada por alguns *f#2s de uniforme, que a mando de alguém destratou a lajeadense. Foi revoltante assistir ao vídeo.
A crítica de Ismael Caneppele, no Caderno Cultura da Zero Hora de ontem, diz tudo o que eu gostaria de dizer. Ou escrever.
http://telmascherer.blogspot.com/
“Não preciso dizer que ela realmente aconteceu.
A literalidade (como a proposta da anti-arte) às vezes leva a ver o fabuloso do mundo. Na era dosreality shows, que espanto ainda causa uma mulher descalça, metida num vestido retrô, com uma garrafa de rum e seu insidioso copinho, mostrando suas contas não pagas, seus livros publicados, e destilando histeria na calçada junto a bolhas de sabão e imagens caleidoscópicas.
O último objeto cênico que inseri à proposta, ironicamente, foi um pequeno espelho de bolso. Ora eu o virava para as minhas olheiras, ora eu o apontava para o público.”
4 comentários:
Ave Laura!
Não foi um ato isolado, não.
Essa polícia POLÍTICA de dona Yeda está com as unhas muito grandes. Dois ou três dias antes levaram para a "Delegacia" fajuta deles na Praça XV um grupo de jovnes que faziam teatro na esquina democrática. O pretexto era identificá-los. Quem vende crak e pratica outros tipos de ilícitos penais a eles não importa, impora sim a censura. Eta polícia de m.
Fiz contato com a Telma me solidarizando e ela me respondeu que fará sua performance aqui na região, em Osório, no próximo dia 30, durante a Feira do Livro. Não sei se poderei estar presente, pois tenho compromisso em minha Loja, mas por certo ela será entrevistada pelo editor do www.litoralmania.com.br e no meu blog será reproduzida
Ah, só um pouquinho, não estão exagerando muito na "vitimização cultural" ?
Vi e revi este vídeo várias vezes e não vi em nenhum momento os PMs faltarem com o devido respeito às pessoas; O procedimento padrão de abordagem requer a identificação do abordado, isso acontece quase que diáriamente no transito, principalmente na Bento Rosa, na porta da casa do Leo Katz, ou não ??
Passe por lá sem identificação, veja o que acontece.
Agora, só porque é branco ou intelectual, performista, ou artista e na Feira do Livro, não pode ser abordado ? Pára meu !
Não sou fã de polícia porra nenhuma, nem por isso sairia por sair por aí esperneando e chamando de polícia de m...que destratou uma Lajeadense, metendo vídeo no youtube, blogando lamurias de censura e tals.
Bastava a moça mostrar a identidade, só isso, dizia o Brigadiano, e seria liberada pois este é o procedimento.
Vejam e principalmente ouçam o vídeo, antes de me xingarem e depois continuem destilando ódio, se fizer bem...enjoy !
Vi e ouvi o vídeo e quando um senhor já idoso disse ao "puliça" que tinha direitos esse "pulicça" respondeu que tinha de direito de "obedece-lo". Direito ou dever de obediência? Peraí companheiro. Isto é coisa de estúpido e depois o mesmo ou outro deles disse que o senhor estava infringindo o artigo 132 do Código Penal Brasileiro. Bem depois desta posso afirmar que o tal servidor da polícia POLÍTICA em termos de Código Penal é analfabeto. Se você tiver dúvida pesquise no goohle o referido artigo do CPB.
Depois volte, por favor.
O Sr. Jorge não ouviu bem, o PM cita o Artigo 182:
Segui seu conselho, fui ao Google e lá encontrei várias jurisprudencias sobre este Artigo, dentre elas:
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Difamação e à injúria verbais são equiparadas as feitas por escrito, gestos, imagens ou qualquer outro meio de expressão.
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Também encontrei: Aplica aos crimes contra a propriedade imaterial (Direito Autoral)em que se proceda mediante queixa.
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E por aí vai...
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