segunda-feira, 15 de agosto de 2011

EMAIL DESABAFO


@ “ Confesso reconhecer a dificuldade para um colega jornalista fazer a cobertura deste acontecimento, ocorrido na última sexta-feira, no Parque do Imigrante, como parte integrante da 6ª Feira do Livro de Lajeado.

Se fosse eu o repórter encarregado de cobrir a notícia e eu quisesse dizer a verdade, o editor iria me podar o texto...
Por várias razões:

- Na mesa dos escritores, faltou o nome e cadeira para a coautora Greici Feldens. Ela esteve lá na Feira, viu que foi omitida e foi embora.

- O atraso da solenidade se deveu ao "improviso" do Protocolo.
- A "homenagem" feita aos escritores pelo Curso de Letras da Univates se resumiu à declamação de três poemetos em inglês e espanhol, difícil de entender seu relacionamento com a solenidade.

- O público presente à solenidade se limitou a presenças de familiares dos escritores, talvez 17 ou 18 pessoas.

- Os escritores não tinham sido avisados de que falariam ao público, pois, foi um ato improvisado.

- Como que por consequência, praticamente não houve autógrafos, a não ser por permuta de livros entre os próprios escritores.

- Houve um lançamento de livro publicado/lançado em 2009, fora da região...
- O mais notável destaque foi o lançamento do livro O Encontro Final, do jovem escritor Itacir José Santim, de Muçum, editado pelo próprio autor, em 2011.

- A presença da ALIVAT foi significativa, pois estava representada unicamente pelo seu presidente. Não foi lhe dada a palavra. A ALIVAT  e seu presidente foram saudados apenas por mim.

-  Ao terminar a apresentação de cada escritor, o Protocolo declarou encerrada a solenidade.

Alguns escritores lá ficaram para se congratularem mutuamente e permutarem seus livros.

        Na passagem pelo Pavilhão, com prazer topei com o escritor Edson Bertozzi, que me pediu autografar meu livro RÁDIO INDEPENDENTE 60 anos no ar. Foi o único autógrafo! Foram enviados mais de 400 convites por e-mails. Também a ALIVAT convidou dezenas de escritores e órgãos de imprensa.

        Em julho de 2010, em Cruzeiro do Sul, no lançamento de meu 13º livro, Cruzeiro do Sul e sua História, autografei 47 livros.

No  lançamento de meu 12º livro, ROLANTE - Rio que gera história, autografei 225 livros. Assim, cada lançamento tem sua pequena história.
            Hoje, estou voltando ao computador para continuar a escrever meu 15º livro Hospital Bruno Born 80 anos pela vida. Com que expectativa?”
José Alfredo Schierholt

“Contabilizando mais de 25 mil visitantes em cinco dias, a 6ª Feira do Livro encerrou-se neste domingo (14) com superação de público e de vendas. Nesta edição, as duas livrarias participantes comercializaram mais de sete mil exemplares, e registraram acréscimo na procura pela literatura infantojuvenil. “Também identificamos um aumento no público escolar participante. Em 2010 foram três mil estudantes. Neste ano, mais de cinco mil alunos passaram por aqui”, informou a integrante da comissão organizadora, Betina Durayski.      


Reafirmando a opinião de Betina, a também integrante da comissão, Maristela Juchum, destacou o trabalho realizado pelos professores com seus alunos. “Percebemos que eles realmente conheciam as obras dos autores que trouxemos. Prova disso foi a troca de experiências que aconteciam nos encontros com os escritores. Acredito que conseguimos mostrar que Ler está na moda”, completou Maristela.

Ass. Imprensa da Prefeitura




4 comentários:

Anônimo disse...

Muito interessante a comparação do relatado no e-mail de Shierholt com a matéria feita pela assessoria de imprensa da prefeitura. Não li, mas acredito que os jornais da cidade devem ter seguido a mesma linha. É triste ver que a imprensa, em vez de incentivar a leitura de verdade e mostrar que a cidade participa pouco de eventos culturais como este, ressalta a participação das escolas. O pior de tudo é saber que boa parte desses estudantes preferia ter feito uma visita ao shopping ou um piquenique.

Anônimo disse...

Ora, foi perceptível o grande abismo entre os organizadores - Maristela (prefa) e Betina (SESC) com a alivat. Esperamos que na próxima sejam mais inteligentes com esta entidade que cada vez se mostra mais presente e representativa no setor litero-cultural regional.

Anônimo disse...

Pra quem não é daqui mas está em Lajeado, foi realmente decepcionante. Uma feira do Livro sem livreiros é incompreensível. Lajeado vai contra qualquer proposta cultural. Talvez seja a única cidade que faz uma feira do livro em ambiente fechado e de difícil acesso a população carente, indo contra a tendência de levar cultura a onde o povo está (me perdoe Milton Nascimento). Uma cidade que separa educação de cultura, e onde algumas autoridades querem brilhar mais que os livros e escritores.

loucos por carrinho de lomba.)cruz alta`` disse...

e dai .
somos de cruz alta ; e gostamos muito de andar de carrinho de lomba.
e aqui tambem tem varios outros q andam.
ficamos sabendo q ai tem uma otima pista pra esse tipo de competiçao.
gostariamos muito q tivesse uma competiçao ai pra gente poder ir.











e aqui tem varias pessoas q andam.