Ontem, uma reportagem na tevê mostrou o desespero de amigos e familiares do estudante Alcides do Nascimento Lins, 22, assassinado na madrugada do sábado, na zona norte do Recife.
Alcides era negro e pobre, filho de dona Maria Luiza, uma ex-catadora de papel e lata. Estudou a vida toda numa escola pública o que não impediu sua aprovação em primeiro lugar no vestibular da Universidade Federal de Pernambuco, em 2007.
Alcides era negro e pobre, filho de dona Maria Luiza, uma ex-catadora de papel e lata. Estudou a vida toda numa escola pública o que não impediu sua aprovação em primeiro lugar no vestibular da Universidade Federal de Pernambuco, em 2007.
A história de superação foi contada para todo o Brasil, no Globo Repórter e no Fantástico:
"Que seja um exemplo para que todos nós possamos nos empenhar para mudar esse País e dar oportunidade a milhões de 'alcides' que estão espalhados em todos os recantos, para que eles não venham a ter um fim trágico como esse. Para que eles possam ter o futuro que Alcides teria, caso esses marginais não tivessem ceifado sua vida" – disse emocionado o reitor da UFPE.
"Que seja um exemplo para que todos nós possamos nos empenhar para mudar esse País e dar oportunidade a milhões de 'alcides' que estão espalhados em todos os recantos, para que eles não venham a ter um fim trágico como esse. Para que eles possam ter o futuro que Alcides teria, caso esses marginais não tivessem ceifado sua vida" – disse emocionado o reitor da UFPE.
Tudo indica que Alcides estava na hora errada, no local errado. E baleado foi por dois bandidos. Por engano, dizem.
A vida é injusta mesmo.
2 comentários:
é, o alcides viveu ...e pior, morreu como exemplo de cidadão!
Heróis brasileiros, iguais a muitos outros que a mídia não trás à tona! Trouxe esse porque morreu! E o sangue gera audiência!
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